Especial

Let Motta pede mais torneios internacionais inclusivos: “fortaleceria bastante”

Em entrevista ao VZone, analista comenta sobre falta de mudanças no formato

O primeiro torneio mundial inclusivo de VALORANT aconteceu somente no final de 2022 e consagrou a G2 Esports como a grande campeã. Com tantas promessas, a expectativa para 2023, era um calendário ainda mais recheado voltado para o público. Entretanto, a Riot Games decidiu repetir o formato da temporada 2022, frustrando parte da comunidade, como aponta a analista Letícia “Let” Motta.

Em conversa com o VALORANT Zone, a caster cobrou a desenvolvedora por mais torneios internacionais. Além disso, destacou o cenário latino-americano que fez grande investimento para 2023, contratando jogadoras e técnicos brasileiros.

“Deveriam ter mais campeonatos internacionais a nível de um Masters no meio do ano, acho que fortaleceria bastante. Ter os times femininos e cenário inclusivo jogando somente no final do ano ainda não vejo como ideal“, disse Let.

Nós, enquanto LATAM, temos muito a apresentar e eu estou ansiosa para ver as mudanças também no cenário LATAM e não só no Brasil, mas a gente viu, por exemplo a KRÜ, vai ter jogadora brasileira. Então, vejo muita coisa com bons olhos“, completou.

A analista, que normalmente está presente nas transmissões do VALORANT Challengers Brasil também expôs que a Riot fez um teste durante o primeiro mundial e que ainda é necessário realizar mudanças.

“Tivemos um experimento durante o ano de 2022. Foi o primeiro campeonato mundial inclusivo organizado pela Riot e tem muita coisa a melhorar e muita coisa a crescer. Estamos caminhando para que a gente tenha campeonatos inclusivos, mais complexos no futuro”, disse.

Confira a entrevista completa:

Liga das Franquias

Questionada sobre o novo circuito de 2023, com a Liga das Franquias, Letícia falou sobre a consistência dos novos times e da mudança de formato. Além disso, ela afirma que as ligas vão fortalecer a região das Américas e também vai aumentar a dificuldade em questão a nível de jogo.

“Estávamos acostumados com um outro formato mais padrão e ainda sim, um circuito semi ,não era full aberto. A gente tem os campeonatos off season. Só que agora essas ligas vieram para gente se enxergar um pouco mais quanto região. Acho que fortalece muito. A gente tem o lado do Challengers e a preocupação sobre como que vai ficar o cenário brasileiro em si, também me preocupa em relação a isso, mas eu sinto que as brigas vieram realmente pra dar um pouco mais de nível para os time como um todo“, afirmou.

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