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Krain vê Brasil “no mesmo nível ou até acima de América do Norte e Europa”

Participantes do Spike Plant opinaram sobre as chances do Brasil contra os times estrageiros!

No quinto episódio do Spike Plant, o mesa redonda do VALORANT Zone, foi levantada entre os convidados uma questão pertinente da comunidade nacional: os times brasileiro têm condições de competirem com as equipes estrangeiras?

Gustavo “krain” Melar, atleta da Fusion Fraggers, inaugurou a discussão, cravando: “Assistindo os campeonatos, eu vejo que eles têm algumas diferenças. Eles não quebram a flecha do Sova, a Reyna banga e eles dão pré-fire onde os caras vão aparecer ao invés de quebrar. Aqui, é muito diferente. Fizemos o contrário: começa o round, o Sova quebra as traps do Cypher

Lá vejo algo muito mais junto e stackado. O lado atacante deles rusha junto. Aqui fizemos algo mais trabalhado. Então, vejo a gente no mesmo nível ou até acima da América do Norte, e até da Europa. Estou muito impressionado com a capacidade do pessoal. Vejo uma diferença bem pequena, mais é a questão de campeonatos, que eles estão jogando mais do que aqui“, analisa.

Já Matheus “fra” Fragozo, seguiu uma linha semelhante, mas com ressalvas: “Concordo em partes com o que o krain disse, mas vou adicionar um fator que aqui no Brasil, mas vou adicionar um fator que aqui no Brasil é diferente em todos os FPS: os brasileiros são muito mais agressivos. Aqui parece que jogamos ao contrário. Quem joga de TR fica marcando, enquanto o CT só quer quebrar, fazer algo diferente“, averigua.

Para fra, cenário brasileiro se distingue pela agressividade de seus jogadores | Foto: Rafael Veiga/DRAFT5

Lá fora, é um outro jogo. Muito mais estudado. Tem muito mais tática. Aqui no Brasil, se você ficar parado de TR, você acaba com o round em 1m20. É um estilo totalmente diferente. Não sei se funcionaria lá fora. Penso que temos que jogar para ver, já que assistir é totalmente diferente“, afirma.

Mickaelly “Elly” Schmidt, a mais nova colunista do VALORANT Zone, ressaltou o fator da experiência dentro do jogo: “Concordo com o que o krain falou, mas trazendo aquela questão da experiência, por mais que os meninos joguem muito bem, cada região tem uma maneira um pouco diferente de jogar. Eles podem sim bater de frente com os outros, mas ainda tem o fator de experiência no competitivo

Como a Letícia falou, só tivemos um campeonato da Ignition Series aqui até agora. Até a questão da infraestrutura. Lá fora, muitos jogam em gaming house. Aqui, o pessoal joga no seu computador. Alguns desses fatores, como a infraestrutura, alteram muito a performance. Inclusive, às vezes as pessoas ficam sem treinar por isso“, alega.

Já Letícia Motta considera a diferença no número de campeonatos um fator crucial para tal análise: “Acho muito injusto fazer uma avaliação, sendo que só tivemos um Ignition Series. Não consigo definir um top 3. Não dá para saber com base no que vimos recentemente. Por isso, prefiro não falar (…) é impossível definir. Creio que estamos em um nível muito próximo, tão bom quanto eles, principalmente com a Europa, que é o cenário que dou um pouco mais de atenção

Sinto que estamos em um nível muito bom, mas faz diferença sim ter mais campeonatos. O pessoal já está em um ritmo de competitivo que a gente ainda estamos distantes de entrar aqui. Tem também alguns times que são uma espécie de fake, fazem conteúdo, estão jogando por diversão. Lá, você tem FunPlus Phoenix, Liquid, G2, organizações tentando entrar agora, várias outras grandes orgs tentando investir no cenário

Nesse aspecto, estamos um pouco atrás ainda. Não no gameplay. Mas acho que isso cria uma diferenciação no momento que eles estão no quarto, quinto Ignition Series e nós ainda estamos no primeiro. É difícil dizer se não temos um embasamento (…). Se tivéssemos quatro ou cinco Ignition Series, eu poderia falar algo, mas só com base nisso, não consigo falar. É muito pouco“, finaliza.

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