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Jogadoras brasileiras relatam casos de toxicidade em partidas de VALORANT

Relatos vêm aumentando diariamente

VALORANT não está sendo mais tão divertido para as mulheres que estão participando da fase beta no Brasil. Nomes influentes do cenário feminino bem como jogadoras casuais vêm relatando nos últimos dias casos de toxicidade pelos quais mulheres estão passando em partidas disputadas no título da Riot Games.

A discussão em torno do tratamento que as jogadores vêm recebendo dentro de jogo ganhou grandes proporções após o relato feito pela influenciadora Bruna “einebru” Carvalho. A streamer publicou um vídeo o qual mostra um jogador dizendo para ela que odiava mulheres, mandando-a calar a boca logo em seguida.

Também de acordo com a streamer, após ela mutar o jogador em questão, outro integrante da equipe na qual estava começou a falar no chat de voz a palavra “mongoloide” com a intenção de prejudicar a transmissão que einebru estava realizando já que se trata de um termo proibido na plataforma que a influenciadora é colaboradora.

Jogo LoL há bastante tempo e todos sabemos da comunidade que, muitas vezes, é muito tóxica. Mas é muito mais complicado quando o jogo depende muito da comunicação verbal para conseguir a vitória, e esse benefício vem sendo usado de forma errônea“, escreveu a streamer.

O mesmo fez a influenciadora Gabriella “gabruxona” Antunes. No Twitter, a streamer revelou que foi chamada de “pu**” em uma partida de VALORANT. Segundo a streamer, após ela e amigos contestarem a fala dizendo que o jogador em questão corria o risco de ser banido, “ele começou a pedir desculpas no final da partida falando que sabe como é ser mulher nos games“.

Quem tém falou publicamente sobre as situações que as jogadores vêm passando em VALORANT foi a caster Letícia Motta. Sem detalhar pelo que passou, a profissional relatou no Twitter que precisou denunciar “um cara que ficou no chat de voz xingando. Tem partida muito tóxica“.

Em contato com o VALORANT Zone, a caster afirmou que episódios como estes desestimulam mulheres a jogarem porque “as vezes você não acha amigos pra lobby, mas quer jogar e acaba jogando sozinha. Sua experiência com o jogo pode ser estragada por conta disso. Querendo ou não o xingamento por ser mulher é mais pesado pra gente, afeta mais“.

A reportagem procurou a Riot Games para comentar sobre o assunto, mas a desenvolvedora não respondeu até a publicação desta matéria.

ASSÉDIO SENDO COMBATIDO NO EXTERIOR

Não são apenas as jogadoras brasileiras que estão passando por tal problema. No início de maio, a Riot Games se pronunciou sobre assédio em VALORANT após relatos serem feitos no exterior. O de grande repercussão foi feito pela designer de experiência da desenvolvedora, Tea “Greenily.

Temo que, se nós (Riot) não nos comprometermos com essa causa, não faremos muito progresso ou acabaremos apenas providenciando ‘ferramentas’ de autoisolamento em vez de incentivarmos uma experiência competitiva justa para todos. Por isso, vim dizer que estou me comprometendo com essa causa“, afirmou a também líder de desenvolvimento do FPS Anna Donlon na época.

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