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jelly fala sobre representatividade trans no VALORANT: “Estou criando esse espaço”

A atleta tem se tornado um ícone e referência para novas jogadoras no cenário inclusivo

Considerada uma das grandes porta-bandeiras do cenário competitivo inclusivo, Julia “jelly” Iris revelou estar trabalhando para se tornar o nome ideal no que diz respeito à representatividade trans no meio do VALORANT. A jogadora do MIBR destacou também as semelhanças entre o Challengers Brazil e o Game Changers e diversos outros tópicos em entrevista cedida ao eXP do WIBR .

Antes de mais nada, jelly tem recebido cada vez mais prestígio no VALORANT, devido às suas grandes exibições e atuações desde que ganhou destaque no MIBR. A jogadora já venceu diversas etapas do Game Changers e, mais recentemente, se tornou vice-campeã do Mundial inclusivo de 2024. Assim, jelly destaca o momento mais especial de sua carreira até o momento.

“Acho que foi aquela classificação para o mundial, né?! Nossa vitória no terceiro split. Aquela classificação foi muita coisa para todo mundo, mostrou toda nossa dedicação, minha dedicação, tudo o que a gente deu para conseguir jogar aquele mundial, para a gente poder jogar contra os melhores times do mundo inteiro. Estar lá para poder representar, nosso time representou muita coisa lá fora”, disse jelly.

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Falando em representatividade, a jogadora do MIBR destacou a sua importância para o cenário inclusivo e como lida com essa responsabilidade no dia a dia.

“No início eu não tinha muita representatividade trans no cenário de VALORANT. Acho que tudo que eu me dediquei até hoje, foi para ser essa pessoa, essa personalidade que vai querer sempre representar, que vai querer criar um espaço seguro para qualquer pessoa trans poder pensar ‘quero ser que nem ela’. Gosto de pensar que eu realmente estou conseguindo”, completou.

Próximo passo competitivo

O MIBR GC, buscou se qualificar para a primeira etapa do Gamers Club VALORANT Challengers Brazil, torneio misto no competitivo brasileiro. Apesar da boa campanha, jelly e cia não conseguiram a classificação, mas a player ressalta que falta pouco para atingir o objetivo.

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“A gente sempre treina com muitos times mistos… é muito importante ter esses jogos no misto, a gente tenta participar de todas as qualificatórias, porque é uma barreira a ser quebrada. A Shopify fez isso lá no NA, a gente quer fazer no Brasil também. Todo mundo tem essa ideia de que Game Changers não consegue jogar contra Tier 2… mano, a gente tá provando que isso é totalmente errado. É só uma questão de tempo para a gente conseguir entrar em uma etapa do VCB”, finalizou jelly.