Neste sábado (1), em coletiva de imprensa após a derrota para a Team Vikings pelo VALORANT Challengers Finals Brasil (VCB Finals), Guilherme “jacobin” Jacob, IGL da INGAMING, comentou sobre a série, preparação da equipe e também o jogo contra a paiN Gaming valendo a sobrevivência no torneio.
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O jogador falou sobre a partida contra a Vikings, em que o time conseguiu mostrar um bom desempenho na Bind, mas que no detalhe acabou perdendo. jacobin ressaltou que a virada foi muito mérito da Vikings.
“Acho que primeiro de tudo tem o mérito deles. Eles são possivelmente o melhor time do Brasil atualmente e acho que realmente está bem perto de ser isso. Acho que foram alguns detalhes e rounds cruciais que fizeram toda diferença. É a VKS. Então, querendo ou não alguns rounds você vai tomar, mas aqueles que você teve uma leitura melhor e oportunidade, mas não fechou, esses que são os diferenciais que a gente acabou perdendo.”
jacobin ainda lembrou de alguns momentos em que o time acabou perdendo o round por algumas decisões erradas, mas ressaltou que precisará ver a VOD para destacar o que precisa corrigir e as reações do oponente.
“Lembro bem de 3 contra 2 que perdemos na Bind, quando a gente estava na defesa. O nosso Brimstone foi pelo L e estavam dois na base defensor, eu e o Sova, aí acabou que dei uma call errada e comuniquei e organizei para o L jogar primeiro, mas o correto teria sido o oposto – esse round é um que me vem a cabeça. A gente tem que ver a VOD, ver o que eles estavam fazendo e o que a gente estava fazendo. No geral, acho que foi bastante mérito da Vikings de ter lido o que a gente estava fazendo. Acho que a gente conseguiu fazer um bom jogo na Bind, independente de qualquer coisa, mas não tenho uma resposta do que aconteceu.”
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PSICOLÓGICO DA EQUIPE
jacobin também respondeu como é realizado o trabalho psicológico da equipe para chegar renovado para essa VCB Finals e os pontos que trabalham para não ceder ao nervosismo.
“A gente não tem nenhum trabalho super especial em cima disso ou uma super staff. Tivemos uma sessão com um psicólogo recentemente, mas ele trabalhou mais gatilhos para não afobar e perder o foco em uma partida, que foi um problema grave que a gente teve no Challengers 2, em que perdemos para FURIA e Havan Liberty. Acho que a gente lida com a pressão treinando todos os dias e se preparando bastante, aí chega na hora não temos esse nervosismo assim, seja a Vikings ou um time de menos expressão, acho que é tranquilo.”
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EVOLUÇÃO INDIVIDUAL
Quando questionado sobre a sua evolução individual, já que teve um desempenho notável durante a série, jacobin ressaltou que se dedica bastante, mas que todos no time têm seu papel e sua importância para trazer os resultados na série.
“Eu percebo essa evolução, primeiro de tudo, não é a toa pois estou realmente me dedicando bastante nos últimos tempos. Mas é aquela coisa, cada um tem seu papel e sua importância, tudo bem que brilhei em alguns momentos, mas por trás do brilho sempre tem muita coisa acontecendo que o pessoal não fala, o ‘trabalho sujo’. Queria até elogiar o jogo do sutecas, que não sei se foi comentado e se o pessoal reparou, mas ele estava fazendo o ‘trabalho sujo’ da Vikings muito bem, acho que ele foi um diferencial muito grande para gente não ter ganho a Bind, ele estava sempre cobrindo os avanços e as pontas – e esse ‘trabalho sujo’ que muita gente não percebe por não prestar atenção ou não conhecer o jogo.”
“Mas sim, eu sinto que estou evoluindo bastante e continuando nesse ritmo dá pra ver que estou no caminho certo, o time também, e quem sabe mais pra frente a gente não consegue bater de frente com o Tier 1 do VALORANT brasileiro”, concluiu jacobin sobre sua evolução.
ESCOLHAS DIFERENTES
A INGAMING sempre traz composições diferentes e consegue surpreender com agentes menos comuns, como a escolha de Breach. jacobin destacou como são feitas essas decisões, que são muito com base no que o time estuda.
“As decisões que a gente toma de composição são um mix de estudo de outros times e o que a gente se sente confortável. Não dá simplesmente analisar um time, ver a comp que ele usa e botar no seu time direto se os players não combinam com aquela composição, então tem que ser um mix entre os dois. Aí a gente vai chegando em acordos, na Ascent a gente até tentou trazer uma mudança em relação ao jogo contra a Havan, que no caso foi a Astra pelo Omen e a Sage pela Raze, acabou não dando certo, mérito da Vikings.”
A defesa da @INGAMINGEsports bate de frente no meio e garante o terceiro ponto! #VCTBR
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O jogador ainda ressaltou que os times do cenário estão aprendendo a enfrentar algumas escolhas, tal como a Skye que está se tornando mais popular.
“Sobre os outros times, acho que a Skye, principalmente, estão aprendendo a jogar mais e mais contra porque está sendo muito utilizada. Mas o Breach eu ainda vejo sim que o pessoal às vezes não sabe como reagir em determinadas situações, mas nesse caso não rolou com a Vikings, eles estavam muito bem preparados – até porque acho que eles sabiam que a gente ia usar o Breach na Ascent. No geral, eu diria que sim, o Breach é pouco utilizado aqui e os times não lidam muito bem contra ele.”
DECISÃO CONTRA A PAIN
Por fim, jacobin comentou sobre a partida decisiva contra a paiN Gaming, que o time terá que aprender com essa derrota, principalmente porque ficou “um gostinho amargo na Bind, que dava pra ter fechado o mapa jogando um pouco melhor“.
“Acho que a gente tem total capacidade de fazer um jogo muito bom contra a paiN, vai depender bastante como o pessoal vai digerir essa derrota contra a Vikings, aceitar a derrota e aprender com ela para vir com foco total contra a paiN. Mas a gente já está dando uns toques, principalmente para a molecada mais nova que as vezes enfrenta mais problema com isso. Mas o campeonato ainda não acabou, foco para amanhã e acho que temos total capacidade sim de jogar contra a paiN.”