Grande destaque do GC Championship, florescent é alvo de transfobia

Atual campeã e grande destaque da Shopify Rebellion no GC Championship 2023, a duelista Ava “florescent” Eugene foi alvo de transfobia na última terça-feira (5). O triste episódio aconteceu no twitter após a fotógrafa Adela Sznajder postar uma foto da atleta canadense sorrindo. Nos comentários da postagem, o comentarista Semmler foi responsável pelo comentário transfóbico.

• Bstrdd dá boas-vindas a lenda do Counter-Strike
• FR1X comunica saída da comissão técnica da KRÜ Blaze
• Championship 2023: Joojina protagoniza 3 das 10 melhores jogadas do campeonato

Ao ver a publicação, o comentarista respondeu à postagem da fotógrafa com a frase: “Então as mulheres no VALORANT também estão sofrendo do mesmo destino? Não estou surpreso“. Semmler, comentarista no Counter-Strike, se referiu sobre mulheres trans jogarem no cenário feminino, que faz parte da proposta da Riot Games ao implementar o Game Changers no VALORANT.

A jogadora não deixou de responder à fala infeliz do comentarista e declarou que era fã do trabalho do mesmo quando era mais nova: “Eu era sua fã quando era mais nova. Ver a pessoa que você era e a que está se tornando nos últimos anos é muito triste. Você tem mais do que o dobro da minha idade e mesmo assim age como uma criança na internet o dia todo. Eu não sou muito de odiar, mas me sinto mal pelas minorias/lgbt/poc com quem você teve que trabalhar em sua carreira, algo que eu tenho certeza de que você não se importa. Eu me pergunto o que elas pensam de você agora“

“Por favor, se olhe no espelho. Intolerância e sexismo geralmente não são coisas de “jovens descolados” (ainda não tenho idade para competir no mais alto nível do VALORANT, mas posso garantir que estarei lá e vou me dar muito bem)” respondeu florescent.

Apresentadora do VALORANT nas transmissões em inglês, Yinsu se mostrou em defesa da jovem jogadora: “Pelo amor de Deus cara, da um tempo. Nós amamos a florescent, deixe ela em paz“.

Por sua vez, Semmler também atacou Yinsu, afirmando que a apresentadora só estava empregada devido a “cotas de diversidade“.

A comunidade saiu em defesa da jogadora de apenas 17 anos. No Brasil, o crime de transfobia são enquadrados como crime de injúria racial. Segundo o Supremo Tribunal Federal (STF), a pena por cometer um crime de transfobia é de dois a cinco anos de reclusão.

Quer ficar por dentro de tudo o que acontece no mundo do VALORANT? Então, siga o VALORANT Zone nas redes sociais: Twitter, Facebook e Instagram