A Team Liquid vai representar mais uma vez o Brasil no Game Changers Championship. A equipe que tetracampeã do Game Changers Brasil, vai jogar em casa diante da torcida brasileira. O mundial inclusivo acontece entre 28 de novembro a 3 de dezembro, na Arena CBLOL, que fica nos estúdios da Riot Games, em São Paulo. Confira a trajetória da Liquid e como a cavalaria chegará para o principal campeonato do ano no cenário inclusivo.
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Equipe
A line-up vitoriosa da Team Liquid é composta por:
Natália “daiki” Vilela (Iniciadora) Vitoria “bizerra” Vieira (Iniciadora e Sentinela – Flex) Letícia “Joojina” Paiva (Controladora) Isabeli “isaa” Esser (Controladora e Sentinela – Flex)
Paula “bstrdd” Naguil (Duelista)
André “Palestra” Gomes (Head Coach) Lucas “Kamino” Kamino (Analista)
Para 2023, a Liquid trouxe três novas jogadoras, bizerra, Joojina e isaa. A dupla daiki e bstrdd foram as únicas remanescentes da line-up original. Antes de defenderam a cavalaria, Joojina e isaa atuaram juntas na Gamelanders Purple e bizerra defendeu o time inclusivo da TBK.
Vaga no Champions
A Team Liquid teve um início de ano espetacular. Durante as três primeiras seletivas do Game Changers, a cavalaria venceu as três e se classificou com sobra para a primeira edição do Game Changers Brasil. Na competição, a cavalaria venceu o torneio de maneira invicta e cedeu apenas um mapa, que foi para a LOUD na final da chave superior.
Com o título da primeira etapa, a Liquid garantiu 60 pontos e liderou a corrida pela única vaga no Game Changers Championship.
Nos classificatórios para a segunda edição, a equipe teve dificuldades e, ao contrário do início do ano, dessa vez não venceu nenhum classificatório. Contudo, o time se classificou para o Game Changers Brasil Series 2, que também contava com uma pontuação maior – na tabela para o mundial – do que a primeira edição.
Nesta etapa, a Liquid teve uma campanha similar a da primeira edição. A cavalaria venceu e levantou o troféu sem perder nenhum jogo, apenas um mapa perdido, que foi na grande final contra a LOUD. Com dois troféus, a Liquid garantiu a vaga no mundial com 140 pontos, 25 a mais que o segundo colocado na tabela.
Mundial
Para esta edição, a Team Liquid está confiante que vai levar o troféu e deixar o caneco em casa. Em entrevista ao VALORANT Zone, daiki falou sobre as expectativas do time para a competição, possível pressão para conquista do título e mais.
Em 2022, o mundo viu a primeira edição do mundial inclusivo e pôde assistir os principais times naquela época. Para este ano, as coisas mudaram, afirmou a capitã da cavalaria.
“Na minha perspectiva, as expectativas não são nada parecidas com as do ano passado, já que a maioria dos times favoritos já foram desbancados em algum momento do ano. Por isso, acho que essa edição vai ser mais acirrada.”
Além disso, há outro fator importante para a Liquid neste ano: jogar em casa. A line-up que é composta por quatro brasileiras e uma chilena, vai disputar o principal campeonato da modalidade na frente da própria torcida e possivelmente de parentes e amigos.
Sobre uma possível pressão para mostrar resultados, a jogadora se mostrou tranquila e pontuou que é algo positivo. “Nós sabemos que a torcida brasileira é muito mais calorosa, mas não estamos deixando isso ser um peso. Inclusive, estamos pensando mais em como isso vai nos hypar do que nos pressionar.”
Desde a chegada da cavalaria no cenário inclusivo, a equipe sempre mostrou a importância do preparo mental para os duelos. Para esta edição, daiki acredita que o time vai chegar melhor em questão de mentalidade.
“Esse ano tenho certeza que vamos estar muito mais preparadas para as adversidades, justamente por termos vivenciado diversas experiências em que tivemos de improvisar e nos adaptar no meio do jogo para vencermos aqui no Brasil. Os times do Game Changers brasileiro, com certeza, foram essenciais pra nossa preparação para o Championship.”
Estatísticas
Em 2023, a Team Liquid disputou 91 mapas e, exceto o Sunset, a equipe jogou todos os mapas disponíveis no VALORANT. Além disso, a cavalaria tem percentual positivo em todos eles, ou seja, venceu mais do que perdeu. O melhor aproveitamento da equipe é na Bind, no qual jogaram oito vezes e venceram sete. Vale mencionar que o time jogou apenas uma vez na Breeze e venceu.
| Mapa | Taxa de vitória | Vitórias | Derrotas |
| Breeze | 100% | 1 | 0 |
| Bind | 88% | 7 | 1 |
| Split | 80% | 8 | 2 |
| Icebox | 80% | 8 | 2 |
| Pearl | 80% | 12 | 3 |
| Haven | 73% | 11 | 4 |
| Lotus | 71% | 5 | 2 |
| Fracture | 56% | 5 | 4 |
| Ascent | 50% | 8 | 8 |
A Liquid também teve três jogadoras no Top 5 de maior rating do Game Changers Series 2 Brasil 2023. Bizerra ficou em 3º lugar com 1.26, em seguida a bstrdd com 1.23 e Joojina com 1.23 de rating também. O trio ficou atrás de Nicolas “srN“, da Legacy – que na época defendia a 00Nation – que liderou com 1.37 e Isaac “M4ndzin“, que ficou em 2º com 1.26.
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