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Especial

Game Changers: Team Liquid define recomeço para brilhar na competição

Equipe não teve resultados positivos nas últimas competições, mas foca em uma nova fase para o torneio

O Game Changers Series 2 Brazil 2023 começa neste domingo (24) e conta com os oito melhores times do Brasil no cenário inclusivo. A atual campeã, Team Liquid, passou por altos e baixos nas últimas seletivas e realizou um bootcamp para essa segunda etapa, que vai definir a vaga para representar o Brasil no mundial.

A equipe

O time, que se manteve dominante nos últimos anos e já representou o país no Game Changers Championship 2022, quer manter a sequência vitoriosa e repetir o feito do ano passado. Confira a line-up oficial da cavalaria:

Brazil Natália “daiki” Vilela – Iniciadora
Brazil Vitoria “bizerra” Vieira – Iniciadora e Sentinela (Flex)
Brazil Letícia “Joojina” Paiva – Controladora
Brazil Isabeli “isaa” Esser – Controladora e Sentinela (Flex)
Chile Paula “bstrdd” Naguil – Duelista

Brazil André “Palestra” Gomes – Head coach
Brazil Lucas “Kamino” Kamino – Analista

No ano, a Liquid tem um grande aproveitamento na Bind (83%), Icebox (80%) e Lotus (80%). A equipe jogou apenas uma vez na Breeze e venceu, mas o mapa logo foi removido do competitivo para um rework. Já na Ascent e Fracture, o aproveitamento caí para 47% e 56% respectivamente.

Retrospectiva

Após conquistar o campeonato do Game Changers Series 1, a Team Liquid voltou aos servidores pelo Game Changers apenas no fim de junho, quando iniciou as classificatórias para a segunda etapa. Com o mesmo elenco, a equipe chegou até a final, mas diferente do que foi nos confrontos anteriores, a LOUD, que havia feito uma mudança na line-up, bateu a equipe por 3 a 1.

A derrota encerrou a invencibilidade da Liquid após 16 meses, a equipe não perdia em um torneio inclusivo desde a entrada da organização no cenário brasileiro. As derrotas anteriores foram nos torneios mistos e no mundial.

Depois da primeira etapa, a equipe realizou um bootcamp em Utrecht, foi a primeira vez com a nova line-up que o time fez o treino intensivo em outro países. Para a continuação dos classificatórios, a Liquid sequer chegou na semifinal. A equipe parou diante da 00Nation, que venceu por 2 a 1, a equipe foi eliminada em 7º lugar.

Na terceira e última classificatória, a Liquid esbarrou novamente na 00Nation, mas agora com outro nome, Fake Natty. O time saiu atrás no placar após perder a Ascent, mas empatou na Split. Na decisão, Fake Natty venceu e a cavalaria foi eliminada em 4º lugar.

Alguns apontaram uma Liquid irreconhecível, mas em um papo com o VALORANT Zone, o head coach, Palestra, explicou sua visão sobre a mudança no cenário e pontuou a melhora das adversárias para essa segunda etapa, que resulta em um cenário mais competitivo.

“Não sei se posso dizer que houve um maior estudo por parte dos outros adversários em cima da Liquid, mas, com certeza, posso dizer que houve uma melhora significativa nos adversários. É bem diferente você comparar as propostas de jogo dos times no primeiro split pra esse segundo. Houve mudanças de line-up, entrada de novos jogadores e tudo isso culmina para um fator de mudança. Novo sangue, mudança de estilo de jogo e evolução dos adversários. O sarrafo subiu, os jogos estão mais difíceis e complexos e isso é excelente pro cenário.”

Dayane Cruz/Riot Games

O treinador também explicou como foi o bootcamp e o quão importante foi para a equipe essa viagem. “Desde a parte de união, do emocional, bem como em termos práticos. Quando perdemos no segundo qualify, foi ligado um sinal de alerta maior com a finalidade de revermos o processo e entendermos como solucionar os problemas que apareceram. A partir disso, recomeçamos, depois de duas derrotas precisávamos mudar para que os resultados não se repetissem, especialmente no presencial. No Facility tivemos contato com outras modalidades da Liquid, dessa forma podendo compartilhar informações sobre metodologia e processos, bem como uma análise de fora que pudesse nos ajudar a enxergar alguns problemas de maneira diferente.

Acredito que o principal resultado ainda está por vir, no presencial, mas, de certa forma, posso dizer que ali foi um recomeço pro time e naturalmente com algumas mudanças o resultado não seria tão imediato. Porém, hoje estamos colhendo os resultados do Bootcamp.”

Diferente do que foi nos classificatórios, a segunda etapa será presencial, assim como foi na primeira parte do ano. O primeiro confronto da Liquid será contra a PROJECT Z. Em relação a preparação está a todo vapor para colocar o time todo na mesma página.

“Bom, todo mundo fala que a LAN é diferente, né? Aumentamos muito a intensidade dos treinos coletivos e individuais nas últimas 3 semanas antes do evento, focamos bastante para que o time esteja na mesma página dentro e fora de jogo. Alimentar essa sintonia é muito importante para um presencial, ter de forma clara nossos objetivos dentro do servidor, nossa identidade de time e individual e deixar tudo isso brilhar no presencial. Agora é sobre colocar todo esse trabalho dentro do servidor.”

Cesar Galeão e Dayane Cruz/Riot Games

Luta pela vaga no mundial

Apesar dos últimos resultados negativos, a Team Liquid está na ponta da tabela na luta pela vaga no Game Changers Championship. A equipe que foi campeã da primeira edição, levou 60 pontos e, por já estar participando da segunda etapa, tem garantido ao menos 25 pontos, somando 85. Em seguida está a LOUD com 75 e a Cleiteam com 70.

Contudo, a pontuação da segunda edição é maior, sendo que o campeão vai levar 80 pontos, 20 a mais que a anterior. Apesar da Team Liquid estar na frente, a equipe pode ser ultrapassada por outros times que estão na cola, já que a diferença é mínima.

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