Apresentando uma das melhores evoluções no cenário inclusivo brasileiro de VALORANT, a Legacy chega como uma das favoritas para o Game Changers Brasil Series 2. A equipe de Camila “sayuri” Obam teve uma “mudança de pensamento e ritmo” nos últimos meses e pode bagunçar a disputa pela vaga brasileira no Championship 2023, mundial do cenário inclusivo.
Com um primeiro semestre difícil, a Legacy precisou de resiliência para continuar entre as melhores equipes brasileiras do cenário inclusivo. Eliminadas precocemente do primeiro torneio presencial do ano, a equipe precisa de um milagre para garantir a vaga no Championship 2023, pela grande diferença de pontos alcançada por Team Liquid e LOUD, finalistas da primeira edição.
A manutenção do alto nível e o desejo da conquista foram fundamentais para que a equipe garantisse o título de dois torneios qualificatórios:
“O que mudou foi o pensamento do time. A gente teve um primeiro semestre conturbado e entendemos que precisávamos fazer mais por nós mesmas. A mudança foi super positiva, muita guiada pelo pensamento da Sayuri, que já tem muita experiência”, explicou o treinador da equipe, Ricardo “rik” Furquim.
MVP do último qualificatório, vencido com facilidade pela Legacy, Sayuri passou a figurar entre as principais atletas do cenário. Segundo a própria jogadora, sua melhora é consequência de uma evolução no jogo coletivo da equipe:
“Com a mudança de time, mudamos de pensamento e ritmo. É a gente pela gente. Temos que ralar mais. Fiz a minha função e cada uma fez a sua, melhorando nosso jogo”, afirmou a jogadora.
Legacy não escolhe adversários
A equipe estreia no Series 2 contra a BB.W7M e pode jogar contra a Team Liquid logo na rodada seguinte, caso ambas as equipes vençam ou percam as suas séries. Em um cenário praticamente dominado por LOUD e Team Liquid no primeiro semestre, a Fake Natty surgiu como um time com qualidade para desbancar as duas equipes. Para conquistar os dois últimos qualificatórios, a equipe precisou vencer ambas as adversárias, tarefa bastante difícil no cenário inclusivo:
“Temos o mesmo pensamento contra todos os times. Sempre pensando em ganhar. Estamos nos preparando do mesmo jeito, treinando da mesma maneira. Queremos fazer o nosso melhor. Nossa cabeça está focada em trazer o campeonato para casa, sem escolha de adversários”, detalhou Rik.
Apesar das chances quase nulas de chegar ao Championship, as jogadoras da Legacy não pretendem tirar o pé do acelerador e estão dispostas a conquistar o título do torneio:
“Já aceitamos [que seria difícil a classificação para o Championship 2023] quando perdemos no Series 1. A gente não pensa mais sobre isso e vamos ganhar pelo troféu”, explicou Sayuri.
Além da pontuação de classificação para o Championship, o Series 2 também terá uma grande premiação financeira para a equipe vencedora. O torneio distribuirá R$100 mil entre as equipes que irão participar, sendo R$35 mil somente para o time vencedor.
Bootcamp servirá para alinhar os últimos passos
Vontade de vencer e tempo de treino não faltará para a Fake Natty no Series 2. A equipe se reuniu na última quinta (14) para realizar um bootcamp – espécie de treinamento intensivo – após meses de treinamentos e jogos a longas distâncias.
Segundo Rik, neste momento é “muito mais fácil” arrumar os problemas, pois os erros são apontados quase que imediatamente, sendo corrigidos no mesmo momento. “Esse passo é para nos conectarmos depois de quatro ou cinco meses longe. Arrumar os erros e ser melhor na LAN”, completou o treinador.
Qual a escalação da Fake Natty?
A Fake Natty chega para o Series 2 com nenhuma mudança no elenco que jogou as últimas qualificatórias. A equipe conta com cinco atletas, além do treinador. Veja quem são:
Nicolas “srN” Niederauer (Duelista)
Melissa “Mel” Souza (Iniciadora)
Antônia “antG” Garcia (Controladora)
Camila “sayuri” Obam (Flex)
Nathalia “nanah” Hammoud (Sentinela)
Ricardo “rik” Furquim (Treinador)
A entrada de srN após o Series 1 foi fundamental para a evolução da equipe dentro dos servidores. Jogando exclusivamente com Raze ou Jett nos três qualificatórios, a atleta teve as melhores estatísticas desta fase do campeonato, figurando como MVP. Foram quase 600 abates em 501 rounds, rating de 1.47 e uma Pontuação Média de Combate de quase 350 pontos.
Quais os melhores mapas da Fake Natty?
Chegando com moral no último torneio antes do Championship, a Fake Natty tem mapas onde é imbatível: a equipe está invicta na Bind, jogada seis vezes nos qualificatórios, com quase 90% de vitórias em rounds de ataque.
Além deste mapa, o time também domina a Lotus e a Pearl, onde ainda não perdeu na atual fase do Game Changers. Na Lotus, foram 4 vitórias em 4 jogos, enquanto no mapa português foram 2 vitórias em 2 partidas.
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