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Especial

Game Changers: LOUD estudou erros para vir forte pela vaga no mundial

Equipe depende apenas de si mesma para buscar uma vaga no mundial

Após sucesso no VALORANT masculino em 2022, a LOUD investiu no cenário inclusivo para o ano de 2023 e a equipe se tornou uma das mais fortes no Brasil. Agora, a equipe chega para o Game Changers Series 2 dependendo apenas de si para garantir uma vaga no mundial da modalidade.

Para disputar os classificatórios do segundo Game Changers do Brasil, a equipe trocou Leticia “let” Dias por Isaac “M4ndzin” Barreto. O resultado foi rápido, uma vez que a LOUD conseguiu, depois de muito tentar, bater a Liquid logo no primeiro classificatório.

Como a LOUD chega para o Game Changers?

Com apenas uma alteração em sua line-up em todo o ano, a LOUD já mostra um padrão de jogo e entrosamento entre atletas. A escalação da equipe para o Game Changers Series 2 é a seguinte:

Brazil Julia “Jelly” Iris – Duelista
Brazil Giulia “lissa” Lissa – Controladora
Brazil Taynah “tayhuhu” Yukimi – Iniciadora
Brazil Julia “Krysme” Maria – Sentinela
Brazil Isaac “M4ndzin” Barreto – Iniciadora/Controladora

Brazil Jonathan “JhoW” Glória – Coach
Brazil Bernardo “FLSH” Veloso – Assistant Coach

É importante apontar que até o início do segundo split, a Liquid seguia seu reinado de dominância no cenário inclusivo de VALORANT. Entretanto, após a entrada de M4ndzin dois meses antes do primeiro classificatório, a LOUD conseguiu se preparar e encerrar o domínio da Cavalaria.

Nos dois campeonatos seguintes, o time conseguiu chegar nas finais. Entretanto, foram superadas, nas duas ocasiões, pela Fake Natty (ex-00Nation). Contudo, a constância da equipe pagou a pena e a LOUD chega para o evento principal sendo a 2º colocada no ranking de classificação para o Championship, torneio mundial.

Jelly e Ascent são trunfos da LOUD

Jelly é jogadora da LOUD de VALORANT
Cesar Galeão/Riot Games

A jornada da LOUD até a posição que está atualmente foi conquistada com um bom equilíbrio entre todas as jogadoras do time. Entretanto, uma se destacou mais nos classificatórios do Game Changers Series 2: Julia “Jelly” Iris.

A duelista foi uma pedra no sapato de todos os adversários da LOUD. Não à toa, é uma que lidera as estatísticas do 2º split do circuito. A Jett e Raze de Jelly renderam um rating de 1.26, além de um ACS (Average Combat Score) de 286.4.

Além da jogadora, a LOUD também conta com o mapa Ascent dentre os seus trunfos. A equipe jogou 10 vezes o mapa durante o split e venceu em nove ocasiões. O único ponto fora da curva na Ascent foi a partida contra a Fake Natty, na final do terceiro classificatório. Na ocasião a LOUD saiu derrotada por 13×5.

Krysme vê menos pressão para a LOUD

Divulgação/LOUD

Em entrevista ao VALORANT Zone, Julia “Krysme” Maria apontou que a circunstância deixa uma pressão menor. Isso porque a LOUD pode se classificar para o campeonato internacional até mesmo sem ser campeã do Game Changers Series 2, a depender dos resultados.

“Sem dúvida que entramos menos pressionadas no torneio, mas isso não quer dizer que já está ganho. Temos muito o que evoluir, até por isso nós estamos fazendo esse bootcamp em Paris. Nós estamos nos preparando muito forte para o início da competição e estamos muito empolgadas para buscar um bom resultado”, conta.

Como dito pela atleta, ainda que a situação seja mais confortável do que para outros times, a preparação não é menor. Não à toa, a LOUD passou por um bootcamp na França. Krysme diz que a experiência tem sido de bastante aprendizado.

“A preparação (para o main event) está sendo muito boa! Estamos em um bootcamp em Paris e está tá sendo incrível. Cada dia que passa, estamos aprendendo muitas coisas novas e vamos voltar ainda mais fortes para essa última fase do VCT Game Changers.”

Bootcamp serviu para estudar os erros da LOUD

Nos últimos dois classificatórios do split, a Fake Natty se tornou um nêmesis da LOUD. Ainda que a equipe já estivesse classificada para o evento principal nas ocasiões, as jogadoras entraram focadas em entregar 100%.

Giulia “lissa” Lissa contou ao VALORANT Zone que a LOUD não escondeu jogo contra a Fake Natty e os erros cometidos foram muito avaliados no bootcamp.

Cesar Galeão/Riot Games

“Acredito que não escondemos nada, mas também não conseguimos fazer o nosso jogo. Estamos estudando todos os nossos erros e nos preparando ainda mais forte para essa competição. Tenho certeza que temos muito a mostrar nesse main event ainda.”

Aliás, mesmo com tantos classificatórios e dois splits, o Brasil conta apenas com uma vaga para o mundial do Game Changers. Neste contexto, Lissa aponta que um calendário com menos jogos e uma vaga extra no torneio seriam o ideal.

“Acredito que não faz muito sentido, um campeonato completo com playoffs seria mais interessante e faria mais sentido pelo tanto de partidas que já temos que jogar. Além disso, durante o último mundial, o Brasil já provou que tem sim um nível muito alto e merece pelo menos duas vagas”, finaliza.

A LOUD estreia pelo Game Changers Series 2 no próximo sábado, contra a Cleiteam. O jogo acontece às 17h, horário de brasília. Você pode ficar por dentro de tudo que rola no torneio acessando a nossa página do campeonato.

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