O Game Changers Series do EMEA, que começará na segunda-feira (27), é parte do programa da Riot Games de fomentar o cenário feminino. Contudo, o torneio da região que engloba a Europa, Oriente Médio e África, excluirá pessoas que se identificam como não-binários, bigeneridade, queer, ageneridade e genderqueer, segundo o Dot Esports.
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Segundo as informações do site, mulheres trans poderão competir no Game Changers do EMEA, contudo, diferente da edição que aconteceu na América do Norte e Brasil, os gêneros marginalizados não foram incluídos. No livro de regras da competição, a seção três, que fala de elegibilidade de membro de equipe, o artigo 3.1 “Gênero de membro de equipe” descreve as regras de quais pessoas poderão competir, no caso, “Todas as jogadoras da lista da equipe devem ser mulheres.”
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De acordo com as informações da fonte do Dot Esports, a decisão de excluir as pessoas que se identificam com esses gêneros ou identidade de gênero foi feita por “razões legais e de segurança”, isso porque países elegíveis para participarem do Game Changers do EMEA tem leis anti LGBTQ+ como a Arábia Saudita, Emirados Árabes, Kuwait e Omã.
Pessoas do gênero não-binário ou não-binária são aquelas que não se identificam nem com o gênero masculino e nem com o feminino. A Genderqueer, termo em inglês, abrange para as identidades que não estão relacionadas só com identidades masculinas ou femininas. Sendo assim, que estão fora do binário e da cisgeneridade. A ageneridade é uma pessoa que tem ausência go gênero, seja neutro ou identidade de gênero. Já a bigeneridade é uma identidade de gênero que a pessoa tem duas identidades de gêneros distintas.