Atual treinador do MIBR e ex-LOUD, Daniel “fRoD” Montaner comentou sobre as composições da equipe no VALORANT Master Tokyo. O norte-americano, que teve papel importante nas últimas conquistas da equipe, participou do programa Reflections, do jornalista Thorin.
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Após dominar o VCT Américas, a LOUD chegou ao Masters Tokyo como uma das grandes forças e potenciais favoritas à conquista do torneio. Com composições exóticas, a equipe brasileira acabou eliminada sem sequer vencer mapas.
Na conversa, fRoD explica que as composições não foram sua ideia, mas que não rejeitou inovação: “Foram muitas coisas. Nós ganhamos o VCT Americas, tiramos uma semana de folga e daí fomos direto para Tóquio. A sala de treinos era boa, mas a internet era péssima, então a gente não conseguiu treinar. Foi uma época que um dos jogadores queria começar a mudar várias composições e eu não estava de acordo com isso, mas eu não vou odiar e rejeitar inovações“.
“Ao mesmo tempo, eu sentia que a gente era tão bom com as composições de Harbor e Viper porque investimos muito tempo treinando, testamos isso em outras regiões no bootcamp. Acho que ter apenas uma semana de treino estando em Tóquio não é um bom momento para saber se as mudanças serão boas ou não. Sem treino, com uma situação longe da ideial, a gente seria incapaz de saber se as composições seriam boas ou não até pisar no palco“.
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“Acho que muitas pessoas não entendem que quando você dita o meta, você realmente dita o meta. Você não copia, não se inspira em ninguém. Se você quer inovar, você pensa primeiro em si. A composição de Harbor e Viper é tão única, que se você não joga contra ela, você não entende como jogar contra. Eu recusei treinos contra todos os times da franquia, não queria dar qualquer tipo de ideia de como era jogar contra meu time e minha composição até a gente se encontrar no palco. Se você quer aprender a ganhar de nós, vai ter que perder primeiro“, o treinador revelou.
“Eu estava implorando para voltar para as nosas composições”
Na sequência da entrevista, fRoD revelou que, junto de Erick “aspas” Santos, implorava para a LOUD retornar as composições antigas: “Eu estava chorando nos fundos, implorando para voltar para as nossas composições, senti que eu estava sendo muito chato. Mas eu e aspas conseguimos retornar para o nosso estilo e isso nos ajudou muito durante o “bracket stage” e por isso tivemos tantos jogos apertados contra Paper Rex e Evil Geniuses. A gente aplicou um 13 a 0 na EG com aquela composição, eles nunca tinham perdido na Pearl. Eu queria que a gente tivesse mantido o sistema durante o ano todo, mas eu seria hipócrita se eu falar que eu não queria testar“.