Siga-nos





Especial

Fly diz que potencial do VALORANT para o cenário feminino foi determinante para decisão do MIBR

Atleta falou como foi a decisão de competir no VALORANT e mais

Seguindo os passos da Dignitas, o time feminino de CS:GO do MIBR também competirá no VALORANT. A notícia surpreendeu alguns torcedores. Em entrevista ao VALORANT Zone, a jogadora Jessica “fly” Pellegrini falou como foi a decisão, a divisão dos treinos e os planos da equipe para o FPS da Riot Games.

Sobre a decisão, quem trouxe a ideia de competir também no VALORANT foi Guilherme “walck” Moreno, treinador da equipe, com o intuito de evoluir profissionalmente as atletas. “O jogo é um novo desafio de mentalidade, de aprender e evoluir juntas. Quem é competidor sabe que o desafio conta muito em relação à vontade de conquistar um novo lugar, de ter o hype para dedicação 110% para algo novo e ao mesmo tempo se descobrir em outra modalidade.”

De acordo com fly, a equipe decidiu realmente investir e competir no FPS da Riot Games por causa do potencial do jogo para o cenário feminino, que além de ser promissor, ele dá o suporte necessário por meio do projeto Game Changers.

Contudo, a decisão não foi fácil. Competir em dois jogadores que, apesar de terem semelhanças, ainda são diferentes, requer muita coragem. “Medo é o inimigo do progresso. Temos apenas objetivos e determinação de evoluir juntas nesse novo desafio e absorver o que cada player tem de melhor nessa nova modalidade”, contou fly.

Divulgação/MIBR

Uma das duvidas é sobre a divisão do tempo do time, quando e como será feito os treinos de VALORANT e de CS:GO. A atleta do MIBR afirmou que irão trabalhar de acordo com prioridades do campeonato.

“Não estamos fazendo as duas coisas simultaneamente, no mesmo dia ou na mesma semana. Sobre os treinos, o padrão é de 7 horas, mas mesmo assim continuamos jogando depois disso para buscarmos outras coisas. Quem trabalha competindo nos esports trabalham muito mais horas do que o normal.”

Diferente do Counter-Strike, o VALORANT tem diferentes funções com agentes específicos para cada uma delas. Sobre as divisões, o que cada jogadora faria dentro do FPS, fly revelou que, “a divisão teve embasamento nas funções dentro do CS:GO contando com os pontos mais fortes, tendências e adaptamos os agentes que mais faziam sentido para tirar o melhor de cada jogadora.”

Questionada se o MIBR já iria participar do prêmio Protocolo Gêneses, circuito classificatório para o Game Changers Series Brasil, que acontecerá no fim de fevereiro, fly apontou que sim. “Temos planos de participar de todos os campeonatos para criar experiência e vivência dentro de jogo.”

A tag lendária do MIBR continua fazendo história. Com fly, o time conquistou título e também bateu na trave em alguns torneios, tendo uma rivalidade com a FURIA. Apesar do alto desempenho no CS, fly nega que o time chega como favorita para competir no cenário.

“É completamente utópico mergulhar em algo novo e achar que existe algum favoritismo. Estamos trabalhando pra ser as melhores, mas são jogos diferentes e estamos apenas iniciando nossa jornada.”

Quer ficar por dentro de tudo o que acontece no mundo do VALORANT? Então, siga o VALORANT Zone nas redes sociais: TwitterFacebook e Instagram.

Gamers Club
Parceira OFICIAL da RIOT GAMES no Brasil e tem como objetivo fomentar o cenário competitivo de VALORANT, com campeonatos e guias para você ter a melhor experiência.
Conheça a Gamers Club
Anúncio

Veja mais