O Ninjas in Pyjamas (NIP) garantiu presença no VALORANT Masters Reykjavík 2022 após vencer a Leviatán pelo Last Chance, na última sexta-feira (1). A equipe brasileira foi soberana e derrotou os chilenos por 3 a 0. Após a partida, Vinícius “FLUYR” Menegatti e Benjamin “bnj” Rabinovich conversaram com a imprensa.
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O coach comentou sobre o confronto e citou os motivos pelos quais acredita que o NIP saiu com a vitória na partida. Nos dois primeiros mapas, o time não começou bem e viu os chilenos abrirem um pouco de vantagem logo no início. Entretanto, a equie soube manter a calma em ambas situações e reverteu o placar adverso. Para FLUYR, o fator determinante foi a resiliência da equipe.
“Se tem um fator pelo qual a gente ganhou esta série foi a resiliência de ter virado o 6 x1 na Icebox e o 5×2 na Haven. Os meninos da Leviatán tinham aquele começo de jogo que é sempre muito forte no VALORANT. Vai virando uma bola de neve, os agentes vão começando a conquistar as ultimates e aquele jogo padronizado vai se tornando cada vez mais caótico”
Mesmo há pouco tempo na equipe, Vinícius relata que sentiu o time melhor preparado, principalmente na parte psicológica. “A gente está com um mental forte e até mesmo uma noção técnica dentro do jogo que temos respostas para algumas coisinhas. Nesses três dias que eu tive de trabalho com eles, eu senti um time muito firme nas reações e nas respostas”.
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O treinador também comentou que teve uma conversa com Benjamin “bnj” Rabinovich durante a preparação para o confronto. Ambos chegaram à conclusão de que seria necessário ter uma resposta contra o jogo lógico da Leviatán. “Eu e o bnj conversamos muito para não deixar o jogo ser lógico. Para a Leviatán, na visão do bnj, que conhece mais a região, o jogo iria ser lógico, correto. Nós tínhamos que trabalhar uma parte mais caótica, antecipando o que eles iriam fazer”.
Por fim, FLUYR fez um balanço das escolhas dos mapas para o confronto. O treinador explicou que, durante a semana, o time analisou quais mapas seriam banidos e escolhidos, o que facilitou a vitória do NIP.
“A gente sabia quais mapas eles jogariam, mas a gente queria uma série tranquila. Era o mundo ideal, era o sonho vencer a série por 3 a 0. Para isso, a gente precisava de uma sequência correta e de um veto correto. Nós eliminamos a maior força da Leviatán, que, na minha opinião, é a Breeze, e depois começamos a arriscar em uma bola curva, que era a Bind. A gente pensou em uma série 3 a 0 sendo muito positivo, porque a gente conhece a qualidade técnica da Leviatán, mas também pensamos em um resultado 3 a 1 se perdêssemos algum jogo no meio do caminho e trouxéssemos esta Bind. Claro que tudo no mundo ideal, mas em um pensamento muito positivo. Nós acreditávamos nesse 3 a 0, sem desmerecimento, apenas na base de trabalho e de leitura, que nós tivemos”.