A Riot Games tem se dedicado dia após dia para melhorar e elevar o nível do VALORANT em todos os sentidos. Na coletiva de imprensa no domingo (12), John Needham, presidente de esports, Whalen Rozelle, diretor de operações, Anna Donlon, produtora executiva do VALORANT e Leo Faria, head global de esports participaram e falaram sobre o futuro do jogo e novidades que chegarão em breve.
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Recentemente o lançamento do VALORANT foi aprovado na China e várias organizações já estão se movendo para formular os times. Questionado se o país terá uma liga própria como um Challengers ou possivelmente participará das franquias, Leo Faria comentou que a China estará presente no competitivo futuramente.
“Sabemos pelo League of Legends o quão incrível é essa comunidade, o quão dedicados eles são, quanto esforço eles colocam para competirem e ganharem campeonatos, então estamos construindo um plano para competições na China agora”.
O líder global de esports, Leo Faria também explicou qual é o intuito do VCT LOCK//IN, o campeonato inaugural que oficializa o início da temporada em 2023. O brasileiro comentou que além de reunir os times, essa foi uma oportunidade para mostrar as novas organizações e line-ups que chegaram no cenário.
“Todo o propósito do LOCKIN é para celebrar o lançamento do VCT, queríamos trazer todos os 30 times juntos e (mais) da China, de trazer toda a comunidade de VALORANT para celebrar os esports, celebrar os times, mas também para introduzir essas equipes para o mundo. Sabemos que muitas dessas organizações estão se juntando ao VALORANT agora, para muitos times e jogadores essa é a primeira vez que eles estão competindo. Então, introduzir esses times para o mundo foi uma meta grande para o LOCKIN, queríamos reunir todos aqui para ter um novo começo, dar uma chance para todos competirem.”
Coincidentemente, o torneio colidiu com uma celebração importante no Brasil: carnaval. Uma das maiores festas culturais no país acontece na mesma época do VCT LOCK//IN. Faria comentou que o planejamento do torneio aconteceu antes de escolher o Brasil para receber essa competição.
“Quando planejamos o calendário, a season 2023, esse ano é muito especial e único, nós queríamos dar oportunidade e tempos para os times se mudarem para Los Angeles, Berlim, Seul, então a ideia de fazer o LOCKIN veio antes de escolher local e o momento tinha que ser esse. Acho que fazer durante o carnaval trouxe alguns desafios logísticos, os hotéis estão cheios, passagens estão mais caras, alguns países demoramos mais tempo para conseguirmos os vistos, mas no fim das contas está dando tudo certo.”
A produtora executiva do VALORANT, Anna Donlon falou um pouco mais sobre o futuro próximo do jogo que recentemente recebeu Lótus, um novo mapa e muitas mudanças no competitivo como uma redução de poder na Stinger, uma das principais armas no jogo. Com muito conteúdo no FPS, Donlon afirmou que é preciso desacelerar esse processo para os jogadores se acostumarem com todas as mudanças.
“Estamos definitivamente olhando para isso, especialmente para as camadas do esporte em si. Estamos remendando de uma maneira mais formal, entrando mais no ritmo, trabalhamos de perto com a equipe de esports para descobrir o lançamento de conteúdo e agora esses calendários não são perfeitos, mas o objetivo é, durante o percurso deste ano, chegar a um ponto saudável (no jogo). Neste momento atual, temos muito conteúdo e provavelmente teremos que diminuir um pouco o lançamento de novos conteúdos para adaptar as necessidades dos jogadores para que eles possam aprender coisas novas, ficar bom em coisas novas e não ter o jogo mudando consistentemente.”
Visitando o Brasil, Anna Donlon comentou sobre ter inspirações para criar novos agentes, armas e entre outros conteúdos. Apesar de estar em solo nacional, a executiva comentou que os jogadores querem ouvir histórias de vários lugares diferentes, querem saber sobre novas culturas.
“(Falando) como uma main Raze, eu amo o lugar da onde Raze é e não quero falar especificamente sobre o Brasil porque somos um jogo muito global. Mas direi que é uma das coisas que mais amamos sobre o que estamos fazendo com VALORANT agora é que estamos celebrando jogadores de todo o mundo. O fato de nosso jogo ser ambientado na Terra oferece muitas oportunidades para contar histórias ao redor do mundo, vimos nossos jogadores se apaixonarem por essas histórias. Nossos jogadores não querem ouvir sobre si mesmos, eles querem ouvir histórias de outra região, entender o que os jogadores amam em outro país, estamos sempre nos inspirando em nossas comunidades que visitamos e de onde nossos jogadores existem.”
Desde o início, a equipe de VALORANT tem trabalhado com vários artistas e várias mídias para expandir o jogo. O FPS já recebeu uma linha de skins com Anton Zaslavski, mais conhecido como DJ Zedd. Além disso, a Riot também inseriu um estúdio de música do produtor na Breeze. Durante os mundiais, a desenvolvedora também trabalhou arduamente para trazer músicas com artistas, a mais recente foi com Ashnikko. Sobre essa relação com artistas e música, a executiva afirmou que os jogadores podem esperar por mais parcerias.
“Eu não posso dar nenhum spoiler, mas posso dizer que sim. Nós vamos fazer mais coisas, o que estamos vendo com esta comunidade e com os jogadores é que eles realmente querem misturar seus interesses um pouco. Não são apenas jogos, você sabe. São jogos e música, são jogos e arte, são jogos e moda, são jogos e cultura e estamos procurando todas as oportunidades para combinar essas coisas. Achamos que é o que os jogadores querem, acho que é o que torna nossa marca ainda mais legal, trabalhar com essas pessoas nos torna mais legal do que somos, então sim, definitivamente faremos mais colaborações.”
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