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Ex-jogadora de CS, gabs revela interesse de competir no VALORANT

Atleta falou sobre o apoio da Riot Games para o cenário feminino

A ex-jogadora profissional de CS:GO e atualmente streamer da FURIA, Gabriela “Gabs” Freindorfer participou do showmatch das Meninas Super Furiosas e G2 Gozen no Red Bull Campus Clutch 2022. Em entrevista ao thespike, a influenciadora afirmou que tem interesse em competir no VALORANT.

Com anos de experiência no FPS da Valve, gabs se aposentou oficialmente do CS:GO em setembro de 2021, quando virou streamer da FURIA. Atuando como influenciadora e criadora de conteúdo, gabs comentou a possibilidade de se tornar jogadora profissional de VALORANT.

“Eu tenho vontade de voltar a jogar profissionalmente e já respondi uma vez sobre assim, você pretende voltar? Aí eu falei, provavelmente sim, mas não me vejo voltando ao CS jogando profissionalmente. Se eu voltar, vai ser, sei lá, 6 meses, mas eu não consigo mais. Eu já joguei por muito tempo, mas eu tenho vontade de jogar profissionalmente o VALORANT. Então talvez eu volte um dia no VALORANT. Só que como eu sou crua, ainda não me sinto boa, eu não consigo voltar pra pegar um top 10, pelo menos top 5, porque também ninguém chega ganhando, né? Mas, pelo menos no top 5, pegar um time que vai dar o sangue que vai jogar direito. Não consigo jogar por jogar mais, sabe? Ou joga para jogar direito ou não joga.”

Fabio Piva/Red Bull Content Pool

Durante a conversa, gabs afirmou que sente falta de jogar campeonatos, principalmente de subir nos palcos nos torneios presenciais, que dá a sensação de que está em campo, em uma disputa de verdade.

“Eu sinto muita falta de jogar, principalmente de estar no palco jogando. A sensação de você estar no palco e de ter plateia gritando. Eu acho que é o que o jogador mais gosta, essa pressão, essa sensação. Então eu sinto muita falta, principalmente subindo no palco e jogando showmatch. Por exemplo, eu joguei contra a “mimi” da G2, eu já conhecia ela a muito tempo no CS e nunca tinha visto ela pessoalmente, e ela é uma atleta da Red Bull. Jogando com a “kaah” do meu lado mesmo no showmatch, eu já comecei a sentir falta de novo, eu sinto muita falta de jogar de verdade. Eu acho que quando você vira jogador mesmo, quando você sente a sensação de estar “em campo” é difícil você esquecer.”

A jogadora também comentou sobre o cenário feminino dos dois jogos, que por muito tempo a cena do CS:GO foi esquecida e as atletas tiveram que construir do zero as competições. Já no VALORANT, a Riot dá um apoio real para os times e organizadores de eventos.

“Eu jogava CS:GO profissionalmente e eu vim crescendo com ele. Eu era pioneira, sabe? Eu jogava desde meus 8 anos de idade, então eu fui desde a época que não tinha nada, que não tinha cenário feminino. Quando começou a ter, começou a ter um mais básico, um campeonato mundial a cada x anos, então eu fui crescendo junto. Salário aumentando, patrocínios aumentando, visibilidade. E hoje em dia o CS atingiu um ponto muito bom e legal, só que o VALORANT que chegou faz 2 anos, 3 anos no máximo e já chegou com um cenário feminino.”

A Riot dá muito suporte, você consegue ter acesso ao calendário, coisa que o CS não tem e também não tem tanto suporte para mulher desde sempre, é uma coisa mais enraizada, foi mudando aos poucos ele tipo passos de crianças, mas eu acho ainda que não vai chegar ao ponto que a Riot valoriza o VALORANT. Porque é o pai valorizando o filho, digamos assim. E a Valve não valoriza o CS direito como um todo, imagina o feminino. Então eu acho que eu acho que existe um mundo em que o VALORANT vai ter um cenário feminino maior que o do CS, já é na verdade, e só tende a melhorar.”

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