Com uma nova formação para 2022, a Gamelanders Purple é uma das equipes que luta para conseguir uma vaga no mundial feminino de VALORANT que irá acontecer no fim do ano. O VALORANT Zone conversou com Isabeli “isaa” Esser para falar da mudança de time, novos desafios, mundial feminino e mais.
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A duelista que estava com as Angels desde a época que o nome era Ace Picks, a equipe entrou para a INTZ em novembro de 2020. No início do ano seguinte, as Angels venceram dois torneios da WCF e ficou em 2º na seletiva do Protocolo Gêneses. No total, o time conquistou seis títulos. Em uma nova equipe, isaa contou porque mudou de rumo.
“Eu acho que as vezes temos que sair da nossa área de conforto, era um time consolidado eu podia ter continuado lá, mas eu queria buscar algo mais. Não estava mais encaixando, eu acho que não estávamos mais conseguindo evoluir juntas e eu queria buscar algo novo porque eu quero chegar no topo“, comentou isaa.
Em uma nova equipe com um quarteto que nunca tinha jogado antes junta, isaa falou sobre a adaptação do time, de como foi construir a química e confiança. Contudo, a atleta citou que não teve dificuldades. “Eu achei que ia ser bem mais difícil antes de começar a treinar, mas a gente conseguiu uma sinergia muito rápida, tanto fora quanto dentro do jogo então está muito boa a nossa adaptação.”
De 2021 pra cá, o cenário feminino de VALORANT conseguiu se consolidar aos poucos. Novas organizações chegaram e contraram atletas que já tinham nome e novas jogadoras que conseguiram conquistar suas chances em um grande clube. Para isaa, essa movimentação só fez a cena competitiva crescer.
“Eu acho que esse mundial foi muito bom pro cenário no geral, as organizações abriram mais os olhos tanto que a gente pode ver que tem mais orgs no cenário, formaram times fortes então agora está muito mais difícil de saber quem vai estar em uma semifinal. Antes era sempre os mesmos times e agora está diferente. O cenário está evoluindo muito.”
Presente na Watch Party do Gustavo “nuuh” Rocha na grande final do VALORANT Reykjavík 2022, isaa viu de perto o amor do brasileiro pelo competitivo e a união dos fãs. A atleta elogiou o calor da comunidade. “É muito ‘dahora’ isso, o Brasil é sempre unido, não importa, cada um tem o seu time do coração que torce, mas quando se trata de um mundial todo mundo se junta, torce e é muito lindo de ver isso.”
“A gente não tem muita informação, mas o que nos resta é um hype, eu espero que o Brasil seja campeão, obviamente que seja meu time, mas se não for espero que seja outro time brasileiro, a única coisa que eu quero ver é o nosso cenário no topo.”