Especial

“Estamos passando por um período de renovação”, revela Biscoit1n depois de revés contra Rise

Jogador falou sobre estilo de jogo do esquadrão e dificuldade em defender na Heave

Imperial e Rise foram as equipes responsáveis por abrir o primeiro dia do VALORANT Challengers Brasil #2, torneio de suma importância para o circuito do VALORANT Champions Tour. A partida aconteceu no último sábado (13).

Depois de uma primeira metade avassaladora, a Rise fechou a partida em 13 a 9 e avançou de fase. A Imperial, por sua vez, enfrentará a FURIA em confronto valendo a vida. Na coletiva pós-jogo, João “Biscoit1n” Vieira falou sobre o debute dos imperadores na competição.

Eu acho que como eu já disse antes, os times começam a estudar as equipes com mais VODS na internet. Aí a gente chega com um jogo igual o que ja mostramos, então os caras já tem a leitura do nosso jogo, do que vamos fazer. Então estamos passando por um período de renovação, trocando setup, um monte de coisa e vamos ver se dá certo. É basicamente uma fase de renovação para nós“, explicou o jogador.

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Ficando com dez pontos de desvantagem enquanto defendia, biscoit1n deu sua visão sobre a facilidade de atacar na Haven, visto que é o único mapa com três spikesites.

Com certeza o mapa é mais atacante, querendo ou não, ter três bombs para segurar ou fazer retake é um trabalho a mais. Esse mapa precisa ser muito estudado para ter uma defesa forte e, acho que no Brasil, tá todo mundo pecando no lado defensivo. Precisamos rever como estamos jogando“, completou.

NOVO SISTEMA E ADAPTAÇÃO DA EQUIPE

Disputando a terceira edição da AORUS League durante a semana, o imperador citou ter errado em jogar o torneio, visto que acabou cedendo material aos outros competidores.

Nossa ideia era usar para treinamento, dando 100% e usando coisas novas, mas também acho que foi um erro a gente ter jogado. Querendo ou não, dar material para os outros times. Por exemplo, jogamos a Icebox contra a Gamelanders e poderíamos enfrentar em caso de derrota contra a FURIA. É um material ruim de deixar, mas ao mesmo tempo precisamos do campeonato como adaptação para ficar com o mapa bom“, disse.

Já na reta final da coletiva ressaltou a importância dos resultados no longo prazo, mas também deixou claro que o calendário está apertado.

A gente já começou um trabalho em conjunto com o coach, mas sabemos que será uma parada que vai demorar pelo jogo que tentamos implementar. Um ou dois meses até chegarmos aos 100%. Estávamos jogando de um jeito, mas ficou previsível e estamos tentando colocar essa outra maneira. Vai levar um tempo e não sei se o teremos. A Masters tá logo ali, VCT 3 também, caso sejamos derrotados na loser. Estamos cientes no tempo, mas não queremos algo de imediato“, destacou.

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