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“Estamos criando uma união muito boa e que contribui para esses resultados bons”, diz fx após vitória da Sharks

O técnico falou também das partidas bem acirradas e preparação dos jogadores

No último domingo (4), a Sharks Esports venceu a Gamelanders pelo VALORANT Challengers Brasil (VCB) em uma série muito acirrada e Fabricio “fx Yokohama conversou com a imprensa na coletiva pós-jogo, falando sobre a série que foi muito acirrada entre as duas equipes.

No começo da coletiva, fx respondeu como é a preparação da equipe após a sua entrada como técnico e como as dinâmicas da equipe tem funcionado para conseguir melhorar neste tempo. Um dos grandes destaques foi para a união que o time tem conquistado após ir para o office, em São Paulo.

“Pra começar, nessa fase, essa preparação que a gente está tendo nessas duas semanas, nos preparamos para vir em um office aqui em São Paulo, a gente está tudo junto jogando, estamos nos conhecendo e melhorou muito a sinergia do time – se já não fosse boa, ficou ainda melhor. Estamos treinando praticamente o dia todo, a gente vem aqui a tarde, passa o dia todo e vamos embora tudo junto, estamos criando uma união muito boa e que contribui para esses resultados bons.”

Além disso, o treinador da equipe falou como essa “semana de folga” vai ajudar na preparação para a próxima etapa, que vale vaga na final brasileira. Para ele, há uma grande vantagem em sair na frente no Challengers para conseguir ter mais tempo para avaliar os próximos adversários.

“Estar largando na frente nessa fase vai dar tempo para gente estudar melhor os times, a gente não vai estar enfrentando esses campeonatos, vamos ter mais tempo para treinar e olhar que time está melhor e que conseguimos estudar – ver quem tá melhor ou pior para gente estudar mais.”

A RECUPERAÇÃO BIND

A primeira disputa na Bind foi muito acirrada e a Sharks conseguiu trazer um empate e aplicar uma grande sequência de rounds até a prorrogação, na qual eles perderam de 15 a 13. O técnico fx falou sobre como é trabalhada a mentalidade do time nesses momentos.

“Foi um absurdo, essa recuperação que a gente teve e quase foi um comeback, foi por bem pouco. A gente tem a mentalidade aqui jogando round a round, não importa se está 10 a 0 a gente vai jogar cada round como se fosse o primeiro para ganhar. E cada um, quando ganha o round, é vibrando, é se levantando e jogando o time pra cima pra nunca deixar a derrota dominar a gente.”

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DEIXANDO OS JOGADORES MAIS SOLTOS

O Gabriel “gaabxx” Carli foi um dos jogadores que se destacou durante a série por fazer jogadas bem arriscadas, mas que foram extremamente decisivas para a vitória. fx comentou como vem trabalhando a liberdade dos jogadores e como fazer cada um jogar bem solto no mapa.

“Sempre que um cara está confiante para fazer alguma coisa, a gente geralmente fala ‘vai, se tá confiante vai!’. Nesse último round, que a gente fechou agora contra a Gamelanders, o gaabx falou ‘guys, vou fazer uma coisa arriscada aqui mas acho que vai dar bom’ e foi, pegou a primeira kill. Ele e o prozin estão pegando muita first kill e isso está sendo uma vantagem muito grande. A gente está sempre se levantando e não barrando ninguém, o gaabx está muito bem, se preparando e treinando, a gente está treinando igual maluco e o resultado veio – e está vindo também, porque ainda não acabou.”

VITÓRIA DA ICEBOX

O segundo mapa da série foi a Icebox, que a Gamelanders ficou reconhecida por muito tempo no cenário por ser um dos principais mapas. Mesmo assim, a Sharks venceu e convenceu com chamadas boas no meio de round e leituras interessantes. fx disse como foi a preparação para um embate tão importante.

“A gente sabia que a Icebox deles era boa, mas a gente estava bem mais confiante na nossa, a gente sabe que temos um estilo forte nela e a gente conseguiu ler muito bem. Acho que tem muito espaço para mudar.”

Uma curiosidade ressaltada pelo treinador foi na confiança que a Sharks estava em atuar neste mapa. Isso porque ele revelou que o time não pensou muito no jogo que seria proposto pela Gamelanders, mas, sim, em aplicar o ritmo criado pelo próprio quinteto na Icebox e em explorar as falhas da GL.

“A gente nem ficou fazendo antitático, a gente falou: ‘rapaziada, a gente sabe mais ou menos os estilos deles, sabe de alguns vícios de personagens e função’ e usamos isso para ganhar esse mapa”, complementou o técnico da Sharks, sobre o time estar bem mais focado em desenvolver o próprio jogo.

GAMELANDERS FICOU PREVISIVEL?

Por fim, foi questionado se a Gamelander está se tornando um time previsível, já que anda passando por uma má fase recentemente. O técnico da Sharks falou que imagina que esse momento um dia chegaria, mas que a GL ainda é um time bem difícil de enfrentar.

“É uma pergunta um pouco difícil de ser respondida, mas eu já imaginava e sabia que um dia que esse império da Gamelanders ia acabar enfraquecendo por conta do estilo de jogo deles e tal. Mas eu não acredito que esteja um jogo muito fácil de ler, eles são um time muito bom e que sabem se adaptar muito bem. Eu acho que a diferença que nos levou para vitória é que a gente conseguiu trazer mais rounds e se adaptar melhor, pois em um jogo alto nível aquele que erra menos é o time que vence, então acho que acabou errando menos, e a gente tá errando menos, para trazer essa série.”

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