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Especial

“Era tudo ou nada”, afirma daiki antes da virada na final do Game Changers

Jogadoras falaram sobre adversários no mundial, resiliência, apoio da torcida e mais

A Team Liquid realizou um virada histórica em cima da B4 Angels na grande final do Game Changers Series 2 Brasil 2022. A cavalaria levou o título e a vaga para representar o Brasil no Game Changers Championship. Depois do jogo, a equipe participou da coletiva e comentou sobre a virada, emoção após o jogo, expectativa para o mundial e mais.

Favorita para levar o título, a Liquid teve um início lento no jogo, que resultou em um 2 a 0 na série para as adversárias. A virada veio na Ascent, mas só na prorrogação por um 14 a 12. A capitã, Natália “daiki” Vilela revelou o que conversou com o time antes do início do 3º mapa.

“Depois dos dois primeiros jogos, ficou meio difícil de acreditar, acho que todo mundo sentiu essa pressão. Acho que o meu dever como IGL e como capitã, a mais nova, as meninas confiam muito em mim, eu me senti no dever de botar pra fora o que eu estava sentindo e ser 100% sincera com elas, porque muitas vezes eu não sou, dessa vez eu acho que era tudo ou nada. A frase que ficou marcada foi que, ninguém quer mais que nós. Elas não iam levar o título da gente.”

Em relação a resiliência de voltar após perder dois mapas por placares elásticos, é algo que a equipe já trabalha há tempos, revelou Ana “naxy” Beatriz.

“Uma coisa que temos muito em mente e que me ajudou muito foi que é round a round, e mapa a mapa, se aconteceu o 2 a 0 (em séries), não tem problema, o terceiro é zero a zer0 de novo. Não importa se está 12 a 9, não importa quanto está o placar. Essa mentalidade que a gente aprendeu e estamos levando, a gente entende que não importa o placar, a gente consegue virar e alcançar.”

Sobre o sentimento após a virada histórica, Natália “nat1” Meneses comentou sobre a sua antiga jornada no CS:GO, que não teve tantos frutos como está sendo no VALORANT, mas que está realizando um sonho desde o início da trajetória como jogadora profissional.

“Eu já tive muitos anos de experiência de carreira, já joguei profissionalmente CS e eu não consegui ganhar nada relativamente grande lá. Eu tinha aposentado, já tinha meio que ‘givado’ (desistido) desse sonho de ser pro player, pra mim, na minha cabeça era: o que tinha para viver eu vivi. Mas aí veio o VALORANT, e ascendeu essa chama de novo em mim, eu me dediquei 100%, larguei toda a minha vida que tinha e é o VALORANT que vou correr atrás, hoje em dia estou aqui. Estou realizando o sonho da Natália de 10 anos atrás.”

Dayane Cruz/Riot Games

Com o Game Changers Championship, essa será a primeira vez que o cenário por completo vai poder ver quais são as regiões mais fortes no feminino. Questionadas qual time tem interesse em enfrentar, as jogadoras citaram duas equipes, Cloud9 White e G2 Gozen.

“O time que eu mais tenho interesse de enfrentar lá fora, são meio iguais, que são a Cloud9 e a G2. Mas acho que a C9 é um time que mais estou ansiosa para jogar contra, principalmente por causa dos históricos, mas também porque as meninas nitidamente acompanham e torcem pra gente aqui do Brasil. Vai ser algo legal, eu diria“, comentou daiki.

Não só representando o Brasil, a Team Liquid também representará a bandeira do chile junto com Paula “bstrdd” Naguil no elenco. A duelista que se destacou nos últimos mapas da grande final, falou como será representar duas nações no mundial.

“Estou muito orgulhosa de representar o Chile porque no Chile, nos esports, na verdade, não tem um avanço então pra mim, representar (o país) me sinto muito orgulhosa. Eu deixei a faculdade (para jogar) e viver tudo isso, estou muito feliz e orgulhosa de representar o Brasil e o Chile.”

Antes da grande final, a Team Liquid recebeu grande apoio dos torcedores nas redes sociais e também de outras jogadoras que chegaram a disputar o Game Changers. Segundo a capitã, esse apoio fez diferença para o time e deu um gás maior na reta final.

“Nós construímos isso e construímos esse ambiente que as pessoas nunca deixam de acreditar, é o que a gente traz pro time e conseguimos levar pra torcida também. É óbvio que esse apoio faz muita diferença, é algo único, você sabe que não está só. Teve muitas pessoas de outros times, de outras torcidas que estavam torcendo pra gente, então crescemos um pouquinho nessa final, porque infelizmente é só uma vaga e pela nossa campanha, acho que isso acabou unindo outras torcidas que acompanham a gente, isso definitivamente deu muita força para nós na final“, afirmou daiki.

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