Especial

Lakia celebra classificação da NUTURN, mas joga favoritismo para rivais: “Depois de ver a Sentinels jogando ontem, creio que sejam eles”

Equipe sul-coreana surpreendeu ao se garantir no top 3 do VALORANT Masters da Islândia

Para a surpresa de muitos, a Ásia conseguiu a façanha de pôr uma de suas representantes ao menos entre as três melhores colocadas do VALORANT Masters da Islândia. Tal feito foi possível graças à grande atuação da NUTURN Gaming, que após bater a Sharks na rodada inaugural da competição de $600 mil, desbancou o favoritismo da norte-americana Version1 na tarde desta quinta-feira (27).

Logo após o fim da acirrada partida, a qual foi resolvida apenas na prorrogação da Split, terceiro e último mapa, o sul-coreano Kim “Lakia” Jong-min concedeu entrevista coletiva, falando um pouco acerca do embate e das expectativas para o restante do campeonato.

De início, o atleta da NUTURN destacou a importância dos pauses para a mudança de rumos do jogo, que ia pendendo bastante para o lado rival: “Chamar os pauses realmente afeta o estado mental dos jogadores quando eles estão no placo, então creio que isso realmente afetou o resultado do jogo“, apontou.

Indo na contramão do meta aplicado por regiões como a América do Norte e a Europa, a NUTURN vem descartando a utilização da Viper. O motivo, no entanto, é apenas uma questão de costume: “Percebemos que a Viper está sendo muito utilizada por aqui, mas estamos acostumados à essa composição que trouxemos no Masters e não tivemos muito tempo para adaptá-la“, lamenta.

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O dito popular respalda: em time que está ganhando, não se mexe: “Vamos continuar utilizando nosso padrão. Quem sabe no futuro a gente use mais“, ponderou o sul-coreano. Questionado sobre a principal diferença dos norte-americanos para as demais regiões participantes, Lakia elogiou a capacidade defensiva dos rivais:

A América do Norte tem uma formação muito diferente do que estamos acostumados. Quando estamos tentando entrar em um bombsite, eles conseguem se fechar muito bem, o que dificulta nossas investidas. Creio que essa seja a maior diferença dos norte-americanos“, disse.

Foto: Divulgação/Riot Games

Vivendo uma situação praticamente ímpar durante estes tempos de pandemia, a Coréia do Sul não sofreu tanto com a ameaça do coronavírus, o que possibilitou a realização de diversos campeonatos presenciais por lá e deu à NUTURN confiança para atuar nos grandes palcos:

Estamos muito confortáveis jogando tanto presencialmente, quanto online. Na Coréia do Sul, tivemos diversos campeonatos e muitas partidas sendo disputadas offline, então isso não é algo que afeta nosso estilo de jogo“, garante.

Preparando-se agora para enfrentar a Sentinels, de longe a grande favorita da disputa, Lakia rechaça qualquer favoritismo, concedendo-o aos calejados adversários: Depois de ver a Sentinels jogando ontem, creio que sejam eles (os melhores). Todas as regiões tem equipes muito fortes, mas eles são diferentes de qualquer outra“, disse.

Já acerca de seu clutch que mudou os rumos da partida, Lakia diz ter feito o simples, mas acredita em um pouco de sorte: “Vendo agora, só joguei como já vinha jogando. Acho que tive um pouco de sorte também e o resultado foi bastante positivo“, finalizou.

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