Não só para o VALORANAT que um novo ciclo está se iniciando neste 2 de junho. Na data comemorativa ao Ano Um do FPS da Riot Games, a Gamelanders dá início a uma nova estrutura profissional para as equipes que representam a organização. Ao VALORANT Zone, o agora treinador-chefe do clube Felipe “Katraka” Carvajal revelou que cada um dos times terá uma comissão técnica composta por seis integrantes.
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Além de Katraka, a “nova” comissão técnica é composta por Gabriel “Waters” Gavino, que de treinador da equipe feminina passa a ser auxiliar técnico da masculina, Priscila “Sirpalic” Augusto, que agora será a auxiliar da Purple, Tiago “tigas” Táparo, o agora cientista de dados de ambas as equipes, e as duas psicólogas, as quais atenderam os dois times.
Ao explicar a nova estrutura, Katraka afirmou que treinador e auxiliar técnico são posições fixas, com cada equipe contando com a própria dupla, enquanto ele, Tigas e as psicólogas trabalharão dando suporte para ambas: “Cada equipe vai ter uma comissão de seis pessoas trabalhando diariamente. É um movimento único no VALORANT e acreditamos que esse movimento vai trazer uma amplitude maior de desenvolvimento no nosso trabalho para que a gente continue alcançando nossos objetivos”.
Das posições estipuladas, duas estão vagas, sendo as de treinadores das duas equipes. E, enquanto as contratações não são feitas, Katraka vai acumular tais funções. Mas quando a comissão estiver completa, de acordo com o treinador chefe, o dia a dia dos times será de responsabilidade do treinador e do auxiliar, que vão cuidar dos treinos e participar das partidas, sob supervisão e apoio do próprio head coach e das psicólogas, enquanto o cienticista de dados vai “ser uma pessoa focada em encontrar padrões, construir ferramentas de decisões, muito voltado para utilização de dados quantitativos e qualitativos. Vai abastecer ambas as comissões“. Por conta disso, haverá uma maior integração entre os dois quintetos.
Por ser um nome que chegou ao VALORANT tendo experiência não só do futebol, mas também de outras modalidades tradicionais, as quais, segundo o treinador-chefe, serviram de inspiração para a nova estrutura da Gamelanders.
“Tem uma inspiração, sim, do esporte tradicional. Acho que ainda temos muito para onde evoluir. Tudo é um processo. Um passo de cada vez. O mais importante é estar tendo uma evolução e melhoria na staff, mas a médio prazo a gente pode ir além porque, na minha experiência, ainda possuem áreas a serem supridas. Mas, por ora, nas partes técnicas e táticas, e com a inclusão das psicólogas, conseguimos ampliar ainda mais nossa comissão. Continuamos evoluindo na profissionalização. Esse é o foco“, afirmou.
A atual temporada está sendo um pouco diferente para a Gamelanders. Com a equipe feminina, a organização vem dominando o cenário nacional, enquanto com a masculina, apesar de ter disputado finais de torneios importantes, não conseguiu manter a hegemonia de 2020, resultados estes que Katraka concorda que ficaram aquém do esperado.
“Na questão de movimentação de estrutura, Gamelanders nunca está satisfeita com os resultados seja os melhores possíveis ou não, sempre estamos buscando evoluir. Não é porque estamos vencendo tudo que precisamos manter do jeito que está, você pode manter evoluindo. O resultado do finals acabou servindo de start para essas mudanças“, afirmou.
CHEGADA DE BELKY
Ao VALORANT Zone, Katraka também falou sobre a chegada de Lucas “Belky” Belchior para ser o substituto de Jonathan “JhoW” Glória. Segundo o treinador-chefe, foi um nome que “acabou surgindo naturalmente” já que o ex-STARS Horizon ajudou a Gamelanders a entender como funciona Astra, agente com a qual o reforço é considerado o melhor do Brasil: “No começo desse ano solicitei pessoalmente que ele passasse um tempo nos ensinando a jogar de Astra. Foi o primeiro contato com ele, mas a admiração com a forma que ele joga já vem de muito tempo. Então, acabou sendo um nome bem unanime, inclusive dos próprios jogadores”.
Katraka explicou ainda que, com a chegada de Belky, Guilherme “Nyang” Coelho passa a ser Sentinela fixo da equipe. “Uma das primeiras coisas que definimos quando anunciamos todas as mudanças, foi uma conversa com os jogadores e, principalmente, o Nyang, para entender qual a função que ele gostaria de exercer. Nada foi imposto. Chegamos a um consenso de que, a priori, ele vai ser o Sentinela. Nós fomos atrás de controladores do cenário e não medimos esforços para pegarmos os melhores, seja free agent ou que estavam em uma equipe“.