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Especial

“Fez a gente olhar para dentro e tentar corrigir”, revela Katraka sobre críticas sofridas pela Gamelanders nas últimas semanas

O técnico ainda ressalta as mudanças que fez o time se reerguer

Em coletiva de imprensa após a vitória sobre Team Vikings pela segunda fase do VALORANT Challengers Brasil 2 (VCB), nesse sábado (17), o treinador da Gamelanders (GL) Felipe “Katraka” Carvajal comentou como foi a preparação do time para esse duelo, críticas recebidas na internet e tempo de preparação para o VCB Finals.

A Gamelanders veio de uma derrota no VALORANT Masters do Brasil para a Vikings e caiu novamente contra eles em uma série decisiva, mas desta vez conseguiram vencer. Katraka falou sobre as mudanças feitas nessa semanas para conseguir o resultado e a vaga na final regional brasileira.

“Eu tenho certeza que a gente não está no 100% que ainda podemos atingir, mas com toda certeza o que mudou nessa semana foi muito a nossa leitura de time, o nosso ambiente interno e, principalmente, a gente entender a nossa principal característica de jogar. Então, não vou dizer que a gente voltou às nossas origens, mas a gente voltou a entender o que precisamos fazer para vencer.”

Com as derrotas sofridas no Masters e também no último VCB, muitas críticas foram feitas pela comunidade contra a equipe e, na coletiva, Katraka foi questionado se achava se elas tinham fundamento e como impactaram no time.

“Eu tenho certeza que não foi sem fundamento essas críticas, todas aquelas quatro derrotas que nós tivemos, duas para Sharks, uma para FURIA e uma para Vikings em um período curto de tempo, foram com fundamento sim e, pelo contrário, fez a gente olhar para dentro e tentar corrigir. Acredito que a gente estava jogando da maneira errada, o nosso clima estava errado, então não foi sem fundamento não, longe disso”, ressalta Katraka.

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Essa série contou com alguns picks das “origens” de Guilherme “Nyang” Coelho com Omen e Jonathan “JhoW” Glória com Cypher. Foi questionado se essas escolhas foram para ver se o reencontrava o caminho para vencer ou se os outros picks foram feitos de teste.

“A mudança do Nyang para sentinela foi pensada, não foi um teste. Eu consigo dizer com toda certeza que ela foi positiva em muitos aspectos, só que como toda mudança vão ter pontos positivos e pontos negativos. Depois das derrotas, o que nós conversamos, é que talvez os nosso pontos negativos de uma composição estavam se sobressaindo aos da forma antiga de jogar, então de certa maneira a gente pode dizer sim que voltamos às origens, mas só ter voltado para o origem de função não seria suficiente se a gente não mudasse a nossa postura dentro do jogo, que também era um fator. Talvez, se a gente só mudasse a postura, poderíamos ter continuado com o Nyang de sentinela e o John de controlador, mas a gente acabou fazendo essas mudanças de volta e não tem sido fácil, mas tem dado certo graças a Deus.”

Katraka falou também sobre como foi a preparação do mental da equipe para voltar para o VCB 2, além de como o time se organizou para voltar a jogar de uma forma confortável que, querendo ou não, afetou o time dentro e fora do jogo.

“Nos passamos os últimos 30 ou 40 dias, até domingo eu acho, em uma gaming house antiga do INTZ em São Paulo. A Gamelanders ainda não tem um espaço pra gente e, a princípio, a gente foi para jogar o Masters em São Paulo e, com o calendário da Riot sendo divulgado no meio do Masters, a acabamos ficando 5 semanas em São Paulo. O fzn longe da família de Minas, o John longe da família, todo mundo longe da família, apesar de que quem era de São Paulo conseguiu voltar uma ou duas vezes. Então acredito que aquela vivência de gaming house, que não é uma coisa que acreditamos e gostamos, estava saturando um pouco a gente.”

E a solução foi uma mudança feita de forma recente, alterando o sistema de gaming house para gaming office, com um espaço definido para trabalhar e para descansar, refrescar a cabeça e dar tempo para coisas externas.

“Eu sou de Sorocaba e dei uma solução pra gente se mudar para Sorocaba em um modelo de gaming office, onde a gente tem um lugar para morar e um lugar para trabalhar. Fizemos essa mudança na segunda-feira dessa semana e treinamos essa semana aqui de Sorocaba. Não vou dizer que esse foi o motivo, mas com toda certeza isso já muda muito o ambiente da equipe, de certa maneira na união e no clima. Todo mundo conseguiu voltar e rever a família, o John conseguiu ir para o Rio de Janeiro, então a gente conseguiu dar uma revigorada nesse aspecto também, que soma as outras mudanças que a gente fez, mas foi sim um fator importante para o que a gente conseguiu hoje”, complementou Katraka sobre a solução.

Por fim, o técnico falou sobre o projeto para as próximas duas semanas, já que a VCB Finals acontece em 30 de abril e serão mais de 10 dias de descanso para se preparar e resetar a mente.

“Vai ser muito benéfico esses 13 dias sem jogo oficial, se aparecer qualquer campeonato nesse meio tempo não vamos participar, com toda certeza. Então nos vamos conseguir ter folgas semanais, com um pouco mais de rotina, ficar um pouco com a família, resolver tudo o que tem que resolver fora do jogo e também conseguir pensar o nosso jogo, ter calma para fazer isso sem uma pressão de adversário e resultado.”

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