Especial

Myssen e shion dizem que Havan precisa “focar totalmente contra a Infinity”

Conversamos com os jogadores shion, myssen e pleets da Havan Liberty sobre Berlim e o Last Chance LATAM

O Last Chance da América Latina é a última oportunidade de muitas equipes que buscam participar do VALORANT Champions. O VALORANT Zone realizou uma entrevista com Gabriel “shion” Vilela e Rodrigo “myssen” Myssen da Havan Liberty para falar sobre a participação no VALORANT Masters Berlin, as expectativas e aspirações do time para a repescagem do mundial.

Logo de começo, o assunto não poderia ser outro além do Masters de Berlim. Perguntamos o que eles acham que mais impactou na Liberty durante esse grande evento e muito foi por conta do estilo europeu, que é muito diferente do brasileiro.

“O estilo de jogo europeu é diferenciado do brasileiro em diversas formas, realizamos algumas pequenas mudanças buscando uma adaptação eficiente mas acabou que não surtiu o efeito que estávamos esperando e o nosso jogo não encaixou da forma que estávamos planejando”, comentou shion.

Outro ponto foi sobre o “choque de realidade” que a Sharks Esports e a Team Vikings já citaram no VALORANT Masters da Islândia. Perguntamos se isso afetou a equipe, já que o primeiro confronto foi contra a 100 Thieves e myssen comentou que “não foi um choque“, principalmente por terem se preparado antes conversando com algumas pessoas do cenário como o Guilherme “spacca” Spacca e o Matias “Saadhak” Delipetro.

Não foi um choque, conversamos com algumas pessoas do cenário como o Spacca e o Saadhack, que nos passaram um pouco da experiência que vivenciaram em torneios internacionais e sabíamos mais ou menos como encarar a situação. Por mais que o jogo tenha tido um placar largo em favor a 100T, sentimos que muitos rounds foram resolvidos em situações de clutch ou de muito detalhe, e todos terminaram a favor deles.

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Já mudando para o Last Chance, perguntamos o que eles acham dos times do LATAM, já que a KRÜ representou bem nos eventos internacionais. shion comentou um pouco da diferença e ressaltou que eles são “disciplinados nos fundamentos” em comparação com os times brasileiros, além de terem táticas muito bem estruturadas.

“Nenhum time que está neste torneio pode ser subestimado, os times do LATAM, assim como os players, são mais disciplinados nos fundamentos e questão estratégica em relação aos times e players brasileiros. A parte tática deles é muito bem estruturada e a KRU pode ser considerada um exemplo sim, é o time com mais representatividade no cenário internacional até o momento e é um reflexo do cenário competitivo da região deles.”

(Foto por Colin Young-Wolff/Riot Games)

A Havan Liberty está no grupo com Six Karma, Infinity Esports e Gamelanders, então perguntamos se acham que a equipe compatriota será o principal rival do grupo, mas myssen foi bem pé no chão e ressaltou que tem que “focar totalmente na partida contra a Infinity antes de pensar em jogar contra a Gamelanders“, mas lembrou que esse confronto já aconteceu antes e “que não será uma partida fácil e qualquer erro mínimo pode custar muito para nós“.

Por fim, perguntamos como o time se sente em relação ao evento ser presencial, visto que o Masters foi presencial e desta vez será uma experiência no Brasil.

Estamos nos sentindo muito bem, acabamos de voltar de um evento presencial e não vemos a hora de entrar no palco novamente, podemos dizer que agora temos um pouco mais de experiência após o Masters em Berlim e ansiosos para ver o que podemos fazer nessa nossa nova fase“, finalizou pleets.

O Last Chance Qualifier da América Latina começa em 11 de outubro, mas a Havan Liberty jogará contra a Infinity Esports (4ª colocada do Circuito LATAM) apenas em 12 de outubro, aproximadamente às 16h. Acompanhe mais informações na página de campeonatos do VALORANT Zone.

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