Especial

Após eliminação no Masters, gtnziN fala que Vikings sentiu “um choque de realidade porque eles estão em um nível muito maior que o nosso”

gtn comentou que a Europa tem um Top 30 com nível alto

Em exclusiva para o VALORANT Zone, Gustavo “gtnziN” Moura da Team Vikings falou sobre a derrota para a Team Liquid no VALORANT Masters Reykjavík, além de destacar que a realidade do cenário Europeu é muito diferente do esperado.

A primeira pergunta foi se a Vikings sentiu um choque de realidade após jogar esse Masters, enfrentando as melhores equipes do mundo e também treinando contra equipes europeias.

“Sim, a gente sentiu um choque de realidade porque eles estão em um nível muito maior que o nosso, são muito mais organizados. A gente percebeu que aqui os times são mais organizados e na Europa, diferente do Brasil que tem o Top 4, aqui tem um Top 30, porque treinamos com um time do Top 15 e eles eram tão fortes quanto os do Top 4 da Europa.”

Também perguntamos como foi a escolha de Yoru para essa série, já que é uma escolha que eles usaram poucas vezes no Brasil e optaram nessa partida contra a Liquid.

“O Yoru foi uma decisão mais tática, porque a gente viu que eles estavam escolhendo muita Sage, Astra – agentes de interrupção – e o Yoru consegue lidar muito bem com isso”, ressaltando o preparo e estudo antecipado para lidar contra picks específicos dos europeus.

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A Team Vikings foi uma das únicas equipes a jogar contra os dois principais times do torneio, o Seed 1 da Europa (Team Liquid) e da América do Norte (Sentinels). Perguntamos qual foi a principal diferença que o gtnziN viu enfrentando essas equipes.

“A Sentinels tem um estilo de jogo mais parecido com o Brasil, mas eles são mais organizados. Enquanto a Liquid tem o Scream, que é muito forte, mas eles não jogam tanto em volta dele, mas sim na estrutura do time em si”, falando da organização do jogo da equipe europeia.

Por fim, perguntamos o que o gtnziN acha que mudará no cenário competitivo do Brasil após esse Masters, já que teve essa revelação de diferença de níveis e que ainda existe esse Top 4 que domina a região.

“Eu acho que as equipes brasileiras devem correr atrás da KRU, Vikings e Sharks para treinar, porque esses times conseguiram uma grande bagagem nesse torneio internacional e não me surpreenderia se esses times chegassem dominando voltando para suas regiões. Eu não tive um desempenho muito bom por ser minha primeira partida em LAN, mas acho que foi uma experiência muito importante estar aqui.”

Vale lembrar que a Team Vikings conseguiu 200 pontos para o circuito do VALORANT Champions Tour 2021, disparando na tabela brasileira. O circuito classifica as duas primeiras equipes do Brasil direto para o Champions em novembro, além dos times entre o 3º e 6º lugar para a Last Chance Qualifier.

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