Especial

“Foram jogos difíceis. A gente estava perdido, parecíamos uma barata tonta”, aponta gaabx após eliminação da Sharks no Masters

fx ainda falou que a experiência na Islândia trará mudanças no jeito de treinar no Brasil

A Sharks deu adeus ao VALORANT Masters da Islândia nesta quarta-feira (26) após perder para KRÜ por 2 a 0 e, em entrevista para a Riot Games após a série, Gabriel “gaabxx” Carli classificou os jogos como difíceis e revelou que sentiu os Tubarões perdidos nos mapas.

A gente estava perdido, parecíamos uma barata tonta para lá e para cá. Teve que mudar bastante coisa”, avaliou o jogador, que se disse feliz pela experiência que teve no primeiro grande campeonato internacional de VALORANT: “Por mais que a gente tenha perdido, fico muito feliz em participar, jogar e aprender contra os melhores”.

Na opinião do jogador, as lições que a Sharks traz após a participação são “mudar a composição e estilo de jog. Está muito macetado como estamos jogando. Percebemos aqui na Europa que é totalmetne diferente o estilo do Brasil.

Quem conversou com a imprensa na coletiva foi o treinador Fabricio “fx” Yokoyama, que falou sobre a série as dificuldades que o time enfrentou no torneio.

fx começou a coletiva falando sobre a partida contra a KRÜ, comentando os erros que cometeram ao longo da série.

“Acho que foi um jogo bem difícil, a gente não conseguiu impor nosso ritmo de jogo e não estávamos com uma boa leitura dos rounds, finalizamos alguns rounds de forma ruim, a gente sentiu a mesma coisa contra a NUTURN, e acho que não soubemos nos adaptar tão rápido a tempo de conseguir um comeback ou voltar no jogo do jeito que a gente conseguiu fazer no Brasil algumas vezes.”

O técnico ainda comentou que o time realmente não queria ter caído para a lower tão cedo no campeonato e que eles trabalharam a mentalidade para chegar melhor nesse jogo contra os manitos.

“Depois de perder ontem, a gente ficou triste porque não queria cair no campeonato tão rápido assim, porém conseguimos resetar o nosso mindset e viemos com toda a nossa energia que sempre temos para esse jogo. Porém acabou não sendo um jogo fácil, a gente estudou o times deles e sabíamos que era muito forte, porém não conseguimos impor nosso ritmo de jogo.”

Um ponto que fx destaca é que a KRÜ tem um estilo de jogo muito complicado de lidar para a Sharks, já que é um estilo que eles tinham problema para lidar antes mesmo do Masters.

“Acho que a gente acabou fazendo algumas execuções rápidas e o estilo de jogo deles a gente tem um pouco de dificuldade, por eles serem um pouco lentos no ataque as vezes, temos um pouco de dificuldade nisso e esse estilo acaba sendo um ponto fraco. Porém sabemos desses problemas e tentamos resolver da melhor forma, mas não conseguimos ainda.”

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Questionaram se as diversas pausas técnicas por problemas nos computadores atrapalharam a Sharks, fx falou que incomoda, mas que a derrota do time não foi culpa desses problemas.

“Eu acho que pausas técnicas te deixam um pouco para baixo, porque tivemos problemas em todos os jogos e isso quebra o ritmo que você está tentando chegar, mas não acho que se não tivessem os pauses nós teríamos vencido, pois esse não era o problema, é triste e espero que não aconteça nos próximos eventos.”

Também perguntaram se as composições diferentes não atrapalhou e tirou a essência da equipe, que tinha formações bem definidas nos eventos brasileiros, mas fx falou que eles treinaram bastante lá e tentaram ainda hoje trazer essa essência.

“Depois do primeiro jogo [vs NUTURN] nós pensamos nisso e tentamos diferentes composições, porque treinamos elas por aqui, mas nesse jogo tentamos trazer nossa essência de volta e, com eu disse, poderíamos ter feito certo, mas perdemos e tentaremos melhor na próxima.”

Perguntaram também sobre a comparação dos times brasileiros contra as equipes de outras regiões, já que a Sharks foi a primeira eliminada junto com a Crazy Raccoon, e fx falou que a VKS ainda representará bem o Brasil.

“Eu acho que a outra equipe brasileira, Team Vikings, são bem fortes, tem uma adaptação mais forte que nós e sabemos que eles são muito bons. Torceremos por eles, eles ficaram conosco o tempo todo e acho que eles darão trabalho para quem enfrentá-los. Espero que eles vençam.”

Por fim, o técnico da Sharks comentou quais foram os aprendizados da equipe no Masters Reykjavík, primeiro evento internacional na história do VALORANT.

“Foi uma experiência muito boa para nós, nossa agenda irá mudar no Brasil, como treinamos e aprendemos com outros times, tudo por aqui foi uma experiência boa e nós iremos utilizá-las para ficar melhor. Trocamos experiência com a Vikings, eles nos ajudaram muito e ficamos mais próximos, ajudamos uns aos outros quando precisamos e acho que essa foi a melhor experiência que levaremos conosco.”

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