Especial

“Provamos que somos o melhor time do Grupo A, mas no B tem times muito grandes também”, diz Less

ryotzz, Ds e rik falaram também sobre TBK, Vikings e Liberty
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13 de março de 2022
Capa: Gabriel Lacerda/LOUD Produções

Este sábado (12) abriu a última rodada da fase de grupos da 1ª etapa do VALORANT Challengers Brasil 2022 (VCB) e contou com a vitória da TBK Esports contra a Liberty e também a LOUD ganhando da Team Vikings. O grande destaque do dia foi a definição do Grupo A, visto que LOUD já era a 1ª colocada isolada e a TBK cravou a 2ª colocação do grupo com a vitória.

ryotzz: “A nossa solução e nossa resposta é continuar trabalhando todo dia“

Leon “ryotzz” Felipe foi quem falou pela TBK Esports na coletiva após a classificação para os Playoffs. Ele foi bem direto ao comentar sobre o sentimento de chegar aos Playoffs após o time ser muito desacreditado.

“Acho que essa parte da gente estar sendo desacreditado vem de muito tempo e, enfim, a gente já se acostumou com isso. Mas a nossa solução e nossa resposta é continuar trabalhando todo dia, focado, pois sabemos do nosso objetivo e do nosso sonho. E a gente trabalha muito, é por isso que chegamos confiantes para todos os jogos. Chegamos bem conforme o nosso trabalho, não desmerecemos ninguém em momento nenhum, a gente só está trabalhando muito, pois a gente sabe da nossa capacidade e potencial“, comentou o jogador.

ryotzz também comentou que a preparação para jogar a Bind, que teve uma atuação bem sólida pela equipe, foi um plano bem executado do Lucas “lukzera” Soares, que chegou com “um plano muito sólido e a gente confiou desde o minuto um”. Além disso, foi uma boa previsão, já que o time “já tinha uma boa ideia de como a Liberty jogaria essa Bind e que era um provável pick deles, é um mapa que eles são muito confiantes e eles já trabalham bem nesse mapa há um bom tempo“.

Finalizando, ryotzz comentou sobre Matheus “matheuzin” Brito, que teve um bom desempenho na série, e destacou que “ele é um dos jogadores mais ‘underrated’ aí do cenário, ele é muito bom, inteligente, seguro em tudo o que ele faz, cumpre a função dele muitíssimo bem“, mas como ele é um jogador mais reservado, muitas vezes passa despercebido.

“Mas pra gente aqui, que estamos trabalhando todos os dias, o que vimos hoje nessa série é bem comum nos treinos e no dia a dia. Ele é um cara muito seguro do jogo dele e hoje ele só aplicou, jogou muito bem e teve muito impacto. No geral o time se comportou bem e hoje foi o dia dele de brilhar“, finalizou ryotzz.

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rik: “Vamos estudar para voltar melhor no Relegation“

A primeira coletiva contou com Ricardo “rik” Furquim, técnico da Liberty, que falou um pouco sobre o que acabou afetando o time, visto que não desempenharam o esperado pelo público, levando em consideração a temporada anterior.

“Sendo bem sincero, a gente ainda tem que buscar os nossos erros assistindo um pouco mais as nossas VODs e entender o que está acontecendo. O nosso time está irreconhecível desde a nossa derrota para a LOUD, pode ser pressão por resultado, pode ser por acreditar que a gente estava muito bem e a gente quase saiu vitorioso em uma MD3 contra a LOUD, caso tivesse vencido os rounds que perdemos. Temos que ver e vamos estudar para voltar melhor no Relegation.“

Rik ainda destacou alguns aprendizados da equipe, destacando que o principal é “não deixar as coisas para depois“, visto que a classificação em um torneio tão curto pode acabar pesando no placar final.

“Acredito que a gente leva isso de aprendizado: não deixar para o último momento uma classificação – lógico que estávamos dando 100%, mas tentar ainda mais para finalizar antes. E também em ser um time muito mais baseado no básico, a gente é um time que é extremamente forte taticamente falando, mas às vezes a gente peca em picks individuais, algumas coisas aqui e ali que custam rounds importantes no final da partida“.

Já para o Relegation, próxima etapa que a Liberty disputará, o técnico comentou que tentará buscar “um pouco de conforto” para os jogadores nas composições. Rik comentou que o time é flex, mas a tentativa de “ser flex demais” em um campeonato tão curto pode ter pesado um pouco.

Ds: “Não conseguimos colocar o nosso jogo em prática“

Pela Team Vikings, o jogador Daniel “Ds” Silva falou um pouco sobre o time, os pontos que buscam melhorar para o Relegation. O primeiro ponto que Ds comentou foi sobre os pontos que precisam mudar, visto que saíram na lanterna do grupo.

“Acho que o único problema foi que não conseguimos transpor o nosso jogo de treino para o jogo oficial, porque nossos treinos são bons e quando chegamos em partida oficial não conseguimos colocar o nosso jogo em prática. Então complica um pouco na jogabilidade.”

Já para mudanças, Ds comenta o trabalho contínuo que precisa ser realizado, “continuar a trabalhar, no foco e nunca desistir” para conseguir “tirar um pouco a pressão, fazer o que preparamos e mostrar aquilo que ainda não conseguimos mostrar“.

Por fim, o jogador comentou um pouco do nervosismo que pode ter afetado o time. “Acho que isso é um ponto que acontece bastante, embora alguns jogadores sejam experientes, temos muitos jogadores novos e isso pode afetar um pouco“, comentou Ds, que destacou que isso afetou bastante nos primeiros jogos.

Less: “Provamos que somos o melhor time do Grupo A, mas no Grupo B tem times muito grandes também“

Finalizando as coletivas do sábado, Felipe “Less” Basso, da LOUD, comentou sobre a classificação invicta (4-0) no Grupo A. Less começou destacando o percurso da equipe, além do favoritismo desde a seleção das chaves dos grupos.

“A gente trabalhou muito, cada semana trabalhando mais e a nossa semana de folga foi perfeita para ter uma pausa da 3ª dose. Foi tudo ocorrendo muito bem, com treinos indo cada vez melhores e acredito que isso resultou nas partidas do campeonato.”

Sendo a grande favorita do Grupo A, perguntamos o que ele acha que pode acontecer nos duelos contra o Grupo B, que está bem mais caótico na tabela e ainda em aberto. “Acredito que são adversários muito fortes, provamos que somos o melhor time do Grupo A, mas no Grupo B tem times muito grandes também“, destacou Less, que complementou que “não tem um grande ou diferenciado lá, então serão jogos difíceis“.

Finalizando, perguntamos como foi a trajetória do time para mudar após a série contra a Liberty, que foi a única vitória da LOUD de 2 a 1 (todas as outras foram 2 a 0).

“O jogo contra a Liberty, além deles terem tirado um mapa nosso, eles estavam com muita vantagem no terceiro mapa e dependemos do meu clutch e do clutch do Matias ‘Saadhak‘ Delipetro para virar o jogo – clutch completamente não calculados. Acredito que em nossa mentalidade foi como uma derrota, porque dependemos muito de clutch e não é o jogo perfeito, então serviu como impulso para os treinos ficarem mais difíceis e ficarmos mais empenhados“, finalizou Less.

Vale lembrar que o domingo (13) terá as partidas que definem o Grupo B, às 17h no horário de Brasília, finalizando com os três últimos times que vão avançar para os Playoffs do VALORANT Challengers Brasil 1.

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