Especial

“É uma perda muito grande para o campeonato”, lamenta Nyang sobre saída da Vorax do First Strike

Nyang falou sobre preparação, Vorax Fusion e mais.

Gamelanders contra Vorax Fusion eram o duelo que todos estavam ansiosos para assistir no First Strike brasileiro. O confronto, contudo, não acontecerá mais por conta da saída da ex-Fusion Fraggers do campeonato. Fato o qual foi lamentado pelo semifinalista Guilherme “Nyang” Coelho em entrevista coletiva após a vitória sobre a INGAMING.

É uma perda muito grande pro campeonato“, apontou o capitão da Gamelanders, lamentando a falta do time, pelo fato da Vorax Fusion ser considerada a segunda melhor equipe do Brasil de acordo com os ranques de sites especializados.

O jogador complementou dizendo que o episódio serve de aprendizado para todas as organizadoras de campeonatos e organizações, visto que é muito arriscado fazer um campeonato durante a pandemia.”A Riot faz o melhor possível“, garatiu.

Já em relação à perda de competitividade, o IGL assegurou que todos os times participantes são excelentes. Concorda que seria muito interessante um duelo final entre Gamelanders e Vorax Fusion, mas ressalta que o Top 8 que está competindo no First Strike é tão competente quanto para tentar levar o título de para casa.

Acerca dos próximos duelos que a Gamelanders enfrentará, o capitão garantiu que serão jogos contra times muito bons, e “um espetáculo para quem estiver assistindo“.

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PREPARAÇÃO VERSUS INGAMING

Ao contrário da Gamelanders, a INGAMING é um time novo em todos os sentidos. Segundo Nyang, cada time é estudado de uma maneira diferente, entretando sempre buscando conhecer o adversário e as respostas às táticas que o time pode usar em algum momento.

Visto isso, um grande impasse enfrentado foi o fato da Gamelanders ter muita exposição de material e a adversária nas quartas de final nem tanto. O jogador ressaltou que Bind, o último mapa da série, era um mapa crítico acerca de informações, mas o time conseguiu jogar bem devido estudo de estilo de jogo e adaptabilidade.

Apesar de ser um jogo muito novo, o VALORANT já apresentou “fases de tendência“. A Gamelanders observou que a INGAMING encaixava-se com um estilo já visto no passado do jogo. Por este motivo, apesar de não terem se enfrentado antes e não ter muito material disponível para estudar, o time conseguiu responder às ações muito bem. Isso deve-se à maneira como o adversário da série joga VALORANT, que corresponde a um estilo de jogo já enfrentado pela Gamelanders no passado.

PRÓXIMO CONFRONTO

O time não tem preferência, segundo Nyang, mas acredita que um confronto contra a Team oNe seria mais amigável e divertido.

Apesar disso, o jogador afirmou que é “muito difícil tentar prever” quem avança para enfrentá-los no sábado (5) já que partidas de VALORANT tem poucos rounds e qualquer detalhe pode mudar o jogo.

Entretanto, o atleta ressaltou que as recentes mudanças na escalação da oNe pode “acabar surpreendendo” a B4 eSports. Ainda que, segundo Nyang, a B4 não tenha feito mudanças, a troca de roster por parte da oNe acaba sendo mais impactante para a leitura de jogo do time adversário.

Gamelanders se concentrando para o duelo do First Strike | Foto: Bruno Alvares / Riot Games

EXPERIÊNCIA EM LAN

Jogar campeonatos presenciais é muito diferente de jogar em casa, principalmente em questão de adaptação ao ambiente novo e controle psicológico. A Gamelanders é um time extremamente experiente, com bagagem de vitórias mundiais em campeonatos até mesmo fora do país.

Nyang admitiu preferência pelos eventos presenciais, e completa que, para a equipe, jogar lado a lado presencialmente corrobora em melhora de “teamplay e estilo de jogo“. Para ele, apesar de muitos jogadores terem migrado com experiência, a carência de vivência pode acabar pesando um pouco aos novatos.

A AGRESSIVIDADE

O time possui jogadores com excelência de mira, como Walney “Jonn” Reis e Leonardo “mwzera” Serrati . Segundo Nyang, o time “faz de tudo para que esse jogadores se sintam confortáveis” para fazer a função deles, com cada um sabendo o próprio papel pra criar o ecossistema agressivo ideal ao estilo de jogo dos dois “baludos” da Gamelanders, e corroborou na transcrição ideal de agressividade dentro de jogo que tem trazido bons resultados.

Apesar da agressividade proeminente, o IGL afirmou que “cada time é um time“. Se, em algum momento a melhor resposta for mais pacífica, todos os membros conseguem se adaptar e “tirar alguma coisa da cartola” para extrair a melhor reação ao round.

TIME E BOOTCAMP

Além da jogabilidade de alto nível, outra das principais características da Gamelanders é a amizade. Os jogadores se conhecem há muito tempo por amigos em comum ou até mesmo os próprios jogos, então o relaciomanento acaba sendo um ponto forte sujeito a mudanças.

De acordo com Nyang, os 30 dias de bootcamp com intenso treinamento não só ajudaram o time com jogabilidade, mas também nos relacionamentos interpessoais.

A amizade foi crescendo e se fortalecendo cada vez mais” ,afirmou. Tal fator fez com que a compreensão e leitura de comportamento extrapolassem o pessoal e atingissem o ambiente in-game.

Já em relação ao trabalho conjunto, o IGL cita o papel fundamental da comissão técnica da Gamelanders. Nyang classificou o trabalho da analista Iara Rodrigo e do treinador Felipe “Katraka” Carvajal como absurdo: “tão fazendo com que a gente só se preocupe em jogar“.

O membro relembrou que os jogadores nunca haviam experienciado ter uma comissão técnica como essa, e que, apesar de ser tudo muito novo, o time “sabe diferenciar o que isso pode fazer” e como pode impactar a performance.. Além disso, complementou que o trabalho de “pessoas tão bem qualificadas” facilita a leitura e visão de jogo, e torna o time mais bem preparado para enfrentar os adversários.

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