“É muito perigoso fazer bootcamp”, afirma Saadhak

Capitão da LOUD, Matias “saadhak” Delipetro deu sua opinião sobre a realização de bootcamp por parte das equipes de VALORANT. O argentino esteve presente no podcast MD3, na última semana, e comentou sobre o assunto quando perguntado por Tácio “schaeppi” Schaeppi.

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“É muito perigoso fazer bootcamp, porque o bootcamp tem que ser algo muito estratégico. O melhor exemplo é: ‘Ah, os asiáticos estão jogando muito bem, vamos jogar lá na Ásia, vamos para o Japão, Coreia, fazer um bootcamp’. Ai você vai, fica um mês, aprende muita coisa, mas depois você volta pra América do Norte e os caras jogam de um jeito totalmente diferente, outro ritmo e passam o trator em você”.

Na sequência, Matias ressaltou que é muito difícil fazer este tipo de preparação e disse que, na sua opinião, realizar bootcamp com um time recém formado pode não ser a melhor escolha. O argentino, por fim, também destacou a qualidade dos treinos no Brasil.

“Então, é muito difícil. E eu acho que pra um time que está começando, não rende. Porque, por exemplo, tem muito Tier 2 do Brasil que a gente está treinando, que são times bons. Isso já nos ajuda muito a colocar coisas básicas em prática, ou melhoras as coisas práticas, que não precisa o melhor time do mundo pra te ensinar”, iniciou.

“As vezes, você joga contra os melhores times e eles fazem o contra, do contra, do contra, do contra que você faz. É uma guerra muito tática, com muita leitura. E os times Tier 2 fazem coisas básicas, que as vezes os caras te punem. Se você não tem cuidado, os caras vão te punir uma e outra vez até você aprender a olhar as smokes, virar de uma bang, pickar os dois juntos. Então, não precisa ir muito longe do mundo pra aprender essas coisas, mas você precisa de uma boa mentalidade”.

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