Lançado em junho, VALORANT possui atualmente cinco mapas e, para o diretor do FPS da Riot Games, o ideal seria sete. Foi o que Joe Ziegler afirmou em entrevista concedida a Oscar “mixwell” Cañellas, estrela da G2 Esports.
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Mixwell questionou o Rioter sobre os mapas do competitivo. Ziegler apresentou uma resposta interessante, surpreendendo até o próprio jogador.
“Ainda não decidimos muito, porque não temos o suficiente agora, somos os primeiros a admitir. No momento, estamos lançando nosso quinto mapa, acho que temos o suficiente para rodar uma BO5. Mas não temos o suficiente para algum tipo de posicionamento estratégico de quantos nós teremos além disso“, afirmou.
De acordo com o executivo, a Riot está “tentando acelerar os próximos mapas porque sentimos que chegar ao sete é um bom ponto de partida. E então, uma vez que superarmos isso, podemos realmente começar a pensar se vamos deixar os mapas fora do pool do competitivo, se isso fizer sentido“.
PICK E BAN?
Outro questionamento feito por Mixwell ao executivo foi a possibilidade de, no futuro, VALORANT ter uma fase de baniento de agentes. A reposta não foi tão animadora como muitos esperavam.
“Agora não estamos fazendo isso, mas acho que no futuro podemos pensar. Realmente depende de quanto isso acrescenta versus subtrai ao jogo. É mais interessante manter zero proibições. É realmente fazer todo mundo pensar sobre quem o outro lado está escolhendo e quem queremos escolher para se opor a isso“, disse.
De acordo com Ziegler, discutir o assunto é difícil. Entretanto, o debate terá que acontecer com o aumento de agentes.
“Essas decisões, eu acho, são difíceis de dizer quando temos apenas 14 personagens no jogo. Mas, à medida que estamos crescendo em direção ao futuro, à medida que temos mais personagens, definitivamente vai ser um daqueles pontos de conversa em que devemos colocar o banimento“, justificou.
Mixwell trouxe o exemplo do cenário asiático. No oriente já é comum o sistema de banimentos em torneios de VALORANT. Assim como rounds iniciais serem de faca. Ziegler falou que está acompanhando o cenário e aprendendo com eles.
“Acho que estamos aprendendo muito como eles lidam com isso agora em alguns desses torneios asiáticos. Então estamos sempre pensando em novas maneiras de aprender com essas coisas para pensar sobre novas maneiras de lidar com a cena“, comentou.