Conheça Stefany: a jovem de 10 anos que vem encantando a comunidade de VALORANT

Jogar VALORANT pode ser tão fácil como se fosse brincadeira de criança. É essa a percepção que temos do FPS da Riot Games quando assistimos Stefany Sartorio, que com 10 anos vem encantando a comunidade brasileira mostrando o quão habilidosa é de Jett e outros duelistas do jogo.

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A história de Stefany com o VALORANT começou quando o pai, Jonathan Sartorio, conseguiu a chave do jogo ainda na fase beta e ela pediu para jogar o FPS.

“Quando eu comecei a ver meu pai jogando, deu vontade. Falei que queria começar a jogar. Tinha um notebook aqui em casa e comecei a jogar com meu pai. Comecei a gostar e, quando o VALORANT foi lançado, falei para meu pai que amei o jogo“, conta Stefany em entrevista ao VALORANT Zone.

E é no VALORANT que Stefany pretende escrever o próprio futuro. De forma categórica, a jovem fala sobre o desejo de se tornar uma jogadora profissional. E ela mostra estar por dentro do competitivo, revelando que torce para a Gamelanders.

Inclusive, Stefany já teve a oportunidade de atuar ao lado de alguns dos jogadores que admira. Durante o Dia das Crianças, a jovem foi companheira de equipe de Leonardo “mwzera” Serrati, Fernando “fznn” Cerqueira e Walney “Jonn” Reis.

“Quando comecei a jogar, vi esse time e comecei a acompanhar eles em campeonatos. Comecei a gostar da Gamelanders e foi um sonho jogar com eles“, afirma.

Jett é a agente que Stefany ama, mas nas streams a jovem mostrou também o quão é habilodosa com outros dueslistas e com a Sage.

Foi nas primeiras streams realizadas que Stefany começou a chamar a atenção de todos principalmente quando caiu em uma partida com grandes influenciadores como Filipe “bt0” Moreno, lindinho e João “JotaM” Murad.

Ao VALORANT Zone, o pai de Stefanny conta que, “na segunda live que fizemos, ela estava com a minha esposa e teve a sorte de cair em uma partida com o bt0 e o lindinho, enquanto do outro lado estava o fzn e o mwzera. Na hora que ela matou o mwzera duas vezes na pistola, o JotaM falou que ela estava matando campeões brasileiros. Foi quando ela falou na live e eles ajudaram ela. A partir daí, a live deslanchou“.

Presenciar a filha começando a trilhar um caminho de sucesso no mundo gamer, de acordo com Jonathan, é a realização de um sonho pessoal: “Sempre quis fazer lives, mas nunca tive condição de ter um PC para isso. Eu apoio 100%. O que eu mais gosto de ver é minha filha feliz jogando, fazendo o que ela gosta“.

“Ela vai seguir o caminho certo. Como é um sonho dela se tornar uma jogadora profissional, estou apoiando em tudo o que está no meu alcance. Futuramente vou poder vê-la em uma equipe e ser uma grande streamer“, completa.

Jonathan conta que as lives, inclusive, ajudaram Stefany a ir ainda melhor na escola por conta do acordo que fez com a filha de que ela só iria streamar e jogar mediante a um bom desempenho nos estudos.

“É uma grande felicidade porque o tanto que ela quer jogar, crescer e se tornar uma jogadora profisisonal, está cumprindo com as responsabilidades delas corretamente. No começo eu pensei que ia ser um problema, mas essa nova vida está incentivando ela a estudar mais. Mas ela não faz por obrigação porque ela gosta de estudar“, aponta.

É só sob a supervisão dos país que Stefany joga e realiza as trasmissões, muito também pelo da jovem sofrer algum comentário discriminatório, como já aconteceu com outras mulheres no VALORANT.

Jonathan diz que teme disso acontecer, mas que conversa com Stefany para deixá-la preparada para a ocasião. O pai conta que em uma das partidas da filha, a jovem foi chamada de ruim por outro jogador da equipe na qual estava.

“Jogamos uma partida onde ela não foi muito bem e um companheiro de equipe comentou que ela era ruim. Ela ficou meio triste e falei para ela que não tem como agradar todo mundo, que nem todo mundo vai gostar de você. Existem pessoas no mundo que são maldosas que só pensam nelas“, conta.

APOIO DE TODOS

Se a comunidade está encantada com Stefany, o mesmo pode dizer da jovem e dos pais em relação aqueles que assistem as streams.

“Muitas pessoas chegam na live e eles dão apoio total. As pessoas ficam felizes. Quando eu era criança não tive esse apoio e, quando ela falou que queria jogar, falei que seria diferente e vou dar todo apoio para ela realizar o que ela quiser“, aponta Jonathan.

Ainda sobre o apoio que Stefany vem recebendo da comunidade, Beatriz fala mais profundamente quanto a partida disputada pela jovem junto com os integrantes da Gamelanders.

“Conversei com o fzn e perguntei se ele podia jogar com ela e ele aceitou. Ela estava realizando o sonho dela e a Stefany ficou muito contende. Pensamos que só viria ele com o mwzera, mas o Jonn também veio. Eles divulgara, compartilharam no Twitter e, a partir daí, a comunidade começou a assistir mais a Stefany“, finaliza.