A Sharks perdeu a primeira partida pelo VALORANT Masters da Islândia, por isso jogará nesta quarta-feira (26) contra a representante da América Latina KRÜ às 14:30 horário de Brasília em um embate que decidirá qual continuará viva na competição.
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Para acompanhar este duelo, o VALORANT Zone preparou um perfil da equipe composta por jogadores de Argentina e Chile, mostrando como que chegou ao primeiro grande torneio internacional e tendência do time em relação a mapas e agentes.
O CAMINHO KRÜ
A equipe argentina se classificou para a segunda edição do Masters como campeã da fase final válida pela segunda etapa do VALORANT Challengers latino-americano. KRÜ chegou nesta final como a melhor equipes do servidor sul (LAS), recebendo tal título ao bater 9z Team. Já no confronto valendo a vaga regional, a vítima foi a Infinity
Na final que definia, além do campeão, a equipe que iria representar a América Latina, a KRÜ foi muito superior aos adversários, vencendo-os por 3 a 1. Inclusive aplicou um sonoro 13 a 1 na Split. Mesmo assim, a organização chegou com certa desconfiança no Masters, sendo apontada por alguns adversários, como a fnatic, a equipe mais fácil da competição.
Já no Masters, a equipe argentina amargou uma derrota logo na estreia. Os placares elásticos foram baldes de água fria nos jogadores da KRÜ; a equipe perdeu para fnatic por 13 a 5 na Haven e 13 a 4 na Icebox, finalizando a séria em 2 a 0.
ORIGEM DA KRÜ
A organização foi fundada pelo famoso jogador de futebol Sérgio “Kun” Aguero e ingressou no VALORANT em janeiro de 2021. De lá pra cá a equipe protagonizou seis finais. Os títulos vieram quando mais a equipe precisava, que foi na fase Fase 2 do Challengers LAS e na final regional.
A primeira decisão na qual a KRÜ participou aconteceu no mesmo mês em que a organização foi fundada, com a equipe sendo vice-campeã da Fase 1 válida pela primeira etapa do Challengers LAS após ser derrotada por 2 a 0 para a Wygers. Depois a organização amargou um terceiro lugar no VALORANT Masters da região ao ser eliminada pela Australs na semifinal.
A equipe conseguiu a redenção durante o VALORANT Challengers FInals, justamente o torneio que dava vaga para o evento internacional da Riot Games. O time despachou a 9z na primeira etapa da competição. Na etapa final venceu a costa riquenha Infinity esports e carimbou a ida para a Islândia.
O destaque da equipe é o jogador Juan Pablo “NagZ” Lopez, que começou no VALORANT defendendo o primeiro clube a investir no FPS da Riot Games, a Universidad do Chile. Mas foi pela Estral, junto de Agustin “Nozwerr” Ibarra e Matias “saadhak” Delipetro, que conquistou a América Latina sendo campeão de um Ignition Series, da primeira Aorus League LAS e do First Strike latino.
Outro integrante da KRÜ que merece destaque é Nicolas “Klaus” Ferrari, mas pelo fato do argentino ter sido um dos principais do país no Overwatch, modalidade na qual representou os hermanos na Copa do Mundo no FPS da Blizzard e também por ter vestido a camisa do time de base do Boston Uprising, uma das participantes da Overwatch League.
Nicolas “Klaus” Ferrari – Sentinela
Roberto Francisco “Mazino” Rivas Bugueño – Sentinela / Duelista
Juan Pablo “NagZ” Lopez Miranda – Duelista
Benjamin “bnj” Rabinovich – Iniciador
Joaquín Ignacio “delz1k” Espinoza – Controlador
DADOS DE MAPAS E AGENTES
A equipe se mantém bem instável na maioria dos mapas. Com exceção da Split, o aproveitamento da KRÜ fica abaixo da média das equipes presentes no VALORANT Masters em todos os cenários de VALORANT. Confira:
- Bind: 6 vitórias e 4 derrotas (60%), com mais sucesso na defesa (54%)
- Haven: 10 vitórias e 7 derrotas (59%), com mais sucesso no ataque (59%)
- Split: 9 vitórias e 1 derrotas (90%), com mais sucesso no ataque (71%)
- Ascent: 13 vitórias e 5 derrotas (72%), com mais sucesso no ataque (62%)
- Icebox: 3 vitórias e 1 derrotas (75%), com mais sucesso na defesa (70%)
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A equipe costuma variar bastante a composição, mas mantém uma espinha dorsal bem parecida, utilizando principalmente Jett, KillJoy, Omen, Sage e Sova – este setup foi usado em 11 ocasiões, todas elas no mapa Ascent. A equipe também utiliza com regularidade os agentes Raze e Viper.
Analisando os jogadores de forma individual, destaca-se a quantidade de vezes que cada um deles atuou com algum agente específico. O controlador da equipe, delz1k costuma atuar majoritariamente com o Omen – o agente foi utilizado em mais de 65 partidas.
Já bnj atuou praticamente somente com o agente Sova. O player tem mais de 50 partidas disputadas com o agente, com um ADR (dano por rodada) de 138.7. O player também utilizou a Raze em outras nove ocasiões oficiais, e apresentou um ADR de 163.6.
Até mesmo o duelista da equipe jogou praticamente com um só agente. NagZ utilizou a Jett em 104 partidas, enquanto jogou com outro duelista em apenas duas oportunidades. Com a agente das adagas o player mantém uma média de 152.2 de ADR e já conseguiu mais de mil e setecentos abates.
O sentinela da equipe mantém a preferência pela KillJoy, escolheu a personagem alemã em 41 oportunidades; no entanto, já utilizou Cypher em 16 partidas, sendo o segundo mais versátil da line-up. O jogador manteve um ADR de 136.7 com a KillJoy.
Falando em versatilidade o membro da equipe que mais se destaca neste quesito é o Mazino. O jogador atua tanto como Sentinela, utilizando na maioria das vezes a agente Sage (27 partidas), como Duelista secundário, utilizando o Phoenix (24 partidas).
O atual campeão latino-americano enfrentará o vice-campeão brasileiro nesta quarta-feira (26) às 14:30 horário de Brasília e somente um dos sul-americanos irá avançar para a próxima fase da competição mais importante que já existiu no VALORANT.