Confiança e apreensão dominam as falas dos jogadores durante coletiva do VALORANT Challengers Finals

Aconteceu no último fim de semana as primeiras partidas do VALORANT Challengers Finals, campeonato que concede duas vagas para o VALORANT Masters de Berlim. Após as partidas, os membros de algumas equipes conversaram com os jornalistas sobre as expectativas para a sequência do campeonato.

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“Fica meio na cara que vamos jogar a Ascent“, diz v1nNy da Stars Horizon

O jogador da Stars Horizon, Vinicius “v1nNy” Gonçalves concedeu entrevista coletiva após a vitória na estreia do campeonato. Ele ressaltou a importância da boa atuação da sua equipe no mapa Ascent e reiterou o compromisso de seus colegas nos treinamentos:

“É uma mistura, é um mapa que a gente se sente confortável, acredito que todos nossos jogadores compreendem como deve ser jogado individualmente e nosso coletivo é muito forte também. A gente tem uma defesa muito forte por causa disso e o ataque é nosso coletivo. A gente sabe os tempos de se ajudar, de entrar mais rápido, de segurar pouco mais o jogo para não levar nas costas. Acredito que seja o mapa que temos o maior entendimento”, argumentou.

O player ainda continuou ao dizer que é provável que com o passar do tempo o domínio da equipe dentro da Ascent diminua, já que outras organizações também estarão se preparando para enfrentá-los:

“Eu acho que é aquilo, como nossa Ascent é tão boa, então fica meio na cara que vamos jogar a Ascent, então a preparação dos adversários é muito grande em cima do mapa e com o passar do tempo vai ficar mais dificil jogar ela. Aí vira uma faca de dois gumes, pode ser que joguemos muito bem, mas também pode ser que os times fiquem tão preparados contra a gente que o nosso jogo não encaixa”, finalizou.

A equipe da Stars Horizon voltará a atuar no próximo sexta-feira (20), onde enfrentará a Team Vikings em partida eliminatória, onde apenas uma das equipes se manterá na competição.

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“Pés no chão e continuar trabalhando“, afirma rik após vitória da Havan Liberty

A Havan Liberty é uma das equipes que pode garantir sua passagem de ida para o VALORANT Masters com apenas mais uma vitória. A organização, que enfrentou a Team Vikings na primeira partida, está chamando atenção dos espectadores devido à consistência e bons jogos apresentados. Mas, para o treinador Ricardo “rik” Furquim mantém a frieza e “os pés no chão”:

“Se você for depender só de bala e táticas padrões você vai ficar para trás (…) Primeiro pés no chão e continuar trabalhando, mas se a gente classificar para Berlim, você pode fazer a mesma pergunta que eu vou responder sim. Mas primeiro pés no chão, continuar trabalhando, respeitando todos os adversários, pois não tem bobo, não tem ninguém que está para trás, está todo mundo no mesmo nível e o trabalho vai diferenciar um do outro”.

A organização trouxe também uma composição formada por três inciadores, algo que foi utilizado por equipes da Europa e NA durante a última edição do VALORANT Masters. O treinador afirma que é questão de tempo para as equipes brasileiras se adaptarem a esse estilo:

“O murizz disse uma vez que os times ainda apenas não se acostumaram. É uma composição que depende muito de utilitária, que pega muita informação, é muito forte em alguns pontos do jogo. Mas com o tempo ela tende em cair em igualdade. (…) É muito bom ter um time como o nosso trazendo para cá de maneira tão eficiente, mas acho que ainda temos que mudar o que é ruim, algumas brechas. Mas acredito que daqui para frente é só o costume dos times mesmo”, argumentou.

Ainda comentou a importância do aumento do uso inteligente das utilitárias: “Os times estão usando com mais inteligência, acho que o uso de utilitários sempre pode ser mais eficiente e melhor”, disse.

“Não tem nada a ver com essa troca de composições“, comenta Faithzor

Uma das surpresas negativas foi a derrota da Team Vikings logo na estreia. A equipe é considerada uma das favoritas para conquistar uma das vagas para Berlim. O treinador da organização, Anderson Ken “faithz0r” Yabusaki comentou que as mudanças que a equipe sofreu após o Masters da Islândia não tem relação com o desempenho apresentado na partida inicial:

“Não tem nada a ver com essa troca de composições que nós tivemos há um tempo e o fato de mudar esses picks não mudou nada. Não pensamos em voltar ao sistema antigo nem um pouco“, disse.

O treinador também comentou sobre as mudanças do meta. Segundo ele, a VKS sofreu um pouco para se adaptar ao novo estilo apresentado pelas equipes brasileiras, no entanto, ainda ressalta a qualidade tática apresentada pelos adversários nos ultimos meses:

“A gente sentiu um pouco essa mudança. Porém, não dá para tirar mérito da situação de mira deles, estavam em um dia muito bom. Nossa adaptação foi lenta e o fato deles terem jogado para counterar a gente, culminou muito para isso”, ele ainda acrescentou:

“A gente ainda tem que ter nossa autenticidade, mas temos que jogar pensando em cada time. Acho que faltou um pouco lhe dar nesse situacional de cada um, mas se a gente continuar no ritmo que estamos nos treinos, acho que vai dar certo”

Por fim, o técnico da organização relembrou os pontos positivos do elenco da Team Viking e relembrou a importância de seus jogadores no momento atual do VALORANT, já que diversas equipes estão passando por mudanças técnicas e táticas para se adaptarem e surpreender seus adversários:

“Acho que a gente tem o bom de ter um time que consegue ser muito flex em todas as situações e tem uma facilidade de aprendizado incrível, mas independentemente do que acontecer a gente pode fazer coisa nova e manter o nosso clássico que vai dar tudo certo”, finalizou.

O VALORANT Challengers Finals volta a acontecer nesta quinta-feira (19) e seis equipes ainda seguem na disputa do sonhado VALORANT Masters de Berlim. Com destaque para Havan Liberty e Furia, que disputarão a primeira vaga às 17h de Brasília. A cobertura e as notícias da competição estarão presentes no VALORANT Zone.