Comunidade sai em defesa de Laribasgal e pedem punição para jogador após misoginia

A streamer brasileira da Dignitas, Larissa “laribasgal” Basgal estava em uma transmissão ao vivo no seu canal da Twitch nesta segunda-feira (13), quando começou a sofrer hate de outro jogador, com o nome de “Tiago Rios”. Após compartilhar os vídeos do caso nas redes sociais, a comunidade pediu que a Riot punisse o jogador após o ato.

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A comentarista do VALORANT Challengers Brasil, Letícia Motta foi uma das diversas personalidades do cenário de VALORANT que se manifestou sobre o caso. “Esse tipo de coisa aqui não pode passar impune não”, afirmou a caster.

Ex-funcionária da Riot Games e da Garena, Arielly Costa também se pronunciou sobre o episódio e mencionou que espera que o jogador seja banido do jogo. “Isso aqui é inadmissível. Mais uma vez um homem babaca se vê no direito de falar algo de uma mina que tá lá fazendo o corre dela de boas. Depois não entendem pq as minas param de jogar. Espero que a Sony faça alguma coisa com esse cara.”

O jogador, que supostamente trabalha nos estúdios da Santa Monica da Sony, empresa que cuida do título do God of War Ragnarök, questionou quanto a streamer ganhava com a quantidade de espectadores que tinha na transmissão. Após descobrirem onde o jogador trabalha, diversos usuários também exigiram explicações da Sony sobre o ato do funcionário.

Nesta quinta-feira (15), Larissa voltou a comentar sobre o caso e revelou que Tiago já estava banido do seu canal na Twitch desde 2021. “Um adendo, o Tiago ja ta banido da minha live desde o ano passado porque falou ‘eu só venho aqui pra ver essa mina zoada perder’. O fã meu pai“, comentou. Nas publicações dos dias anteriores, a brasileira apontou que o jogador já havia lhe bloqueado em todas as redes sociais.

A Riot Games não se pronunciou sobre o caso e não foi revelado se o jogador teve a conta banida. A desenvolvedora raramente compartilha ou se pronuncia sobre esse tipo de caso, contudo, desenvolvedores da Riot já rebateram usuários que foram acusados de machismo e assédio, e pediram para que os jogadores fizessem a denúncia por meio do jogo ou ticket (pelo site), que iria ajudar a equipe a dar continuidade com o banimento. Caso a Riot se manifeste, a publicação será atualizada.

Já o diretor de arte da Sony, Raf Grassetti esclareceu que Tiago já trabalhou para a Sony anos atrás, mas que atualmente não trabalha para o estúdio. “Só para esclarecer, Tiago fez alguns trabalhos para nós há alguns anos, ele não trabalha no estúdio. Não toleramos esse tipo de comportamento”.

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