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Especial

“Começamos a estudar as jogadoras em abril de 2022” revela manager da Shopify Rebellion

Lyka conversou com o VZone e contou os bastidores da equipe campeã do mundo no cenário inclusivo em 2023

Todo time vencedor conta com estrelas, grandes jogadas e um extraordinário desempenho. Entretanto, muito do trabalho não é visível ao público. As incansáveis horas de treino coletivo e individual, assistir jogos antigos e estudar seu próprio jogo e do adversário são elementos indispensáveis no mais alto nível.

Apesar de normalmente não serem compartilhados com o público, os bastidores são essenciais para formar as melhores equipes e jogadores. O VALORANT Zone conversou com Angelika “lyka” Alda, manager da Shopify Rebellion, para descobrir os segredos do sucesso da equipe campeã mundial no cenário inclusivo em 2023.

Elenco da Shopify Rebellion, campeãs do mundo em 2023 (Foto: Adela Sznajder/Riot Games)

“Esse time não existiria sem ela”

Minutos após conquistarem o mundo, Sarah “sarah” Simpson e Alexis “alexis” Guarrasi destacaram o trabalho de lyka fora do servidor. Segundo as jogadoras, sem a manager, o time não existiria. Nas palavras da gestora, o trabalho é compartilhado com o treinador Loic “effys” Sauvageau: “Na verdade, eu só cuido das coisas fora do servidor. Dentro do jogo, é tudo com o effys. Eu cuido da parte externa, como ajudar as meninas com a documentação para tirar um novo passaporte, e coisas do tipo“.

Lyka é essencial para o sucesso da Shopify Rebellion (Foto: Reprodução/X/ShopifyRebels)

Apesar de parecer pouco, toda a dedicação da gestora para facilitar a vida das jogadoras é essencial para que o foco das atletas esteja apenas dentro do servidor e performar da melhor maneira possível. A sentinela da equipe, Nicole “Noia” Tierce, disse, durante a coletiva de imprensa, que sem Lyka, ela não conseguiria andar 20 minutos sozinha sem se perder.

Trabalho de scout e montagem do elenco

Durante a coletiva de imprensa após a vitória sobre a Team Liquid na grande final, sarah revelou que a manager foi essencial para seleção das peças e a construção do elenco. Durante a conversa, lyka revelou que a escolha das jogadoras começou muito antes da temporada 2023 sequer estar no pensamento da maioria dos times:

Nós começamos o trabalho de análise de novas jogadoras muito cedo, em abril de 2022. Eu assisti todos os torneios do circuito Game Changers, umas quatro vezes, em todas as regiões. Eu sentava, assistia as vods dos torneios oficiais da Riot e outros campeonatos para achar quais seriam as melhores peças para fazer o time funcionar“.

Claro que, na época, a Cloud9 White era o time do momento e eu não tinha nenhuma expectativa de contar com elas, até porque eu não tinha ideia do que poderia acontecer com elas depois do mundial. Então, depois do último GC regional, nós já tínhamos a sarah conosco e conseguimos fechar o contrato com a Noia e a florescent e começamos a treinar até um certo tempo depois do GC Championship”.

E foi aí que conseguimos assinar com a meL e a alexis, entretanto, nós não tínhamos um treinador, e seguimos assim por uns dois meses” disse a gestora. Na época, sarah e lyka estavam juntas na Immortals.

meL e alexis como jogadoras da Cloud9 White, em 2022 (Foto: Colin Young-Wolff/Riot Games)

Lyka também revelou que effys não era a primeira opção da, na época, Version1: “Na verdade, eu não era muito a favor da ideia do effys ser o treinador. Eu pensei: ‘Bom, ele é um jogador que não tem nenhuma experiência como treinador e ele não teria o que era necessário para comandar essa equipe’. E depois ele me provou que eu estava completamente errada“.

Effys, treinador da Shopify Rebellion (Foto: Bruno Alvares/Riot Games)

Expectativa para a temporada 2024

Quesitonada sobre a expectativa da equipe para o próximo ano, lyka respondeu: “Bom, claro que temos que ganhar o GC Championship mais uma vez, porque a meL infelizmente não pode estar no palco conosco. Eu acho que precisamos continuar fazendo o nosso trabalho e buscar melhorar na conexão entre as jogadoras e conquistar grandes resultados“.

Paixão pela torcida brasileira e torcedor icônico

Questionada sobre a experiência de estar no Brasil, lyka disse: “Foi a minha primeira vez no Brasil. Eu adoraria voltar. Eu não tenho nada negativo para dizer, eu amei a toda a experiência. A comida, as pessoas, tudo era incrível. Espero muito poder voltar. A torcida foi a melhor parte, não existe nada que possa superar a torcida brasileira. Não parecia que tinham só 150 pessoas na arena“.

Durante o torneio, lyka conheceu um torcedor que virou um ícone na campanha vencedora da equipe. Ao conhecer o torcedor Sulemani Johnson, jamaicano que vive nos Estados Unidos e veio ao Brasil acompanhar ao show da artista Taylor Swift e o mundial inclusivo. Ao saber da história do fã, a gestora fez de tudo para que ele estivesse acompanhando a equipe durante o torneio:

Eu o conheci e ele disse que não tinha ingressos para acompanhar os nossos jogos. Então eu fiz tudo que estava no meu alcance para que ele estivesse na torcida e pudesse nos acompanhar. Dei uma camiseta minha de presente para ele e ele foi nosso fã número um no evento” a canadense comentou.

Sulemani Johnson ganhou ingressos e uma camiseta de presente de lyka (Foto: Adela Sznajder/Riot Games)

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