Vencedor de dois Majors de Counter-Strike: Global Offensive, Vincent “Happy” Cervoni é um destes jogadores que agregou competitividade e visão para o cenário de VALORANT. Experiente, o jogador engrossa o caldo daqueles que já viveram no mundo das duas desenvolvedoras e que consegue colocar na balança o que considera bom e ruim.
- A frente de CS, VALORANT foi o 5º jogo mais assistido na Twitch no 1º semestre de 2021
- VALORANT ganhará pacote de skins inspirado em League of Legends
Acostumado com o CS:GO, onde disputava uma infinidade de torneios por mês, Happy encontra, neste ponto, um dos principais defeitos da Riot Games em relação ao VALORANT. Em entrevista ao Dot Esports, o jogador francês destacou o quanto queria que o sistema diferisse e que a desenvolvedora não estivesse tão ligada às competição.
“Acredito que precisamos de mais torneios que não estejam necessariamente envolvidos com a Riot Games. Acho que estamos apenas seguindo o mesmo caminho de League of Legends com a franquia. Eu sou novo isso, ainda estou tentando entender, mas não acho que a Riot vai cumprir com o compromisso de abrir mão do controle do jogo para ter um circuito mais aberto”.
Além da ausência dos eventos, Happy também critica o formato daqueles que está disputando atualmente com a Excel Esports. Atualmente no Challengers da Europa com a equipe, ele acha pouco um sistema classificatório onde o time só pode perder duas partidas: “Sim, há uma chave dos perdedores e isso é bom, mas é isso: duas derrotas e você está fora”.
Além de conversar com o Dot Esports, o jogador também falou com a Dexerto sobre as novidades que VALORANT tem recebido. Uma das falas ao segundo portal vai ao encontro do que ele afirmou ao primeiro, onde reconheceu todo o esforço da desenvolvedora para cuidar dos patchs e jogabilidade do FPS, indicando uma grande diferença em relação a Valve.
Quer ficar por dentro de tudo o que acontece no mundo do VALORANT? Então, siga o VALORANT Zone nas redes sociais: Twitter, Facebook e Instagram.
Entretanto, ao Dexerto, disse que não enxerga a adição de KAI/O à rotação dos agentes algo que vá impactar diretamente no jogo, principalmente por ele não ser “forte o suficiente” para um time que já possui um jeito estruturado de jogar.
“Pode ser muito bom para equipes táticas, mas por quem você o trocaria? Acredito que pelo segundo duelista ou Sage, por exemplo, mas ainda acredito que Sova é necessário, uma smoke é sempre necessária. Você prefere sacrificar o que você já trabalhou? Não acho que seja forte o suficiente para times que já estão prontos para jogar”.