A Gamelanders Purple conquistou o bicampeonato do Game Changers Series Brasil 2 neste domingo (14) e, após a vitória sobre a B4 Angels, Ana “naxy” Beatriz afirmou em coletiva de imprensa pós-título, forma categórica, que 2022 “é quando pretendemos fazer história de verdade“.
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Com a conquista no Game Changers, Gamelanders Purple chegou ao 13º título no ano e, para naxy, a equipe está fechando o ano “com chave de ouro“. O importante, na visão da jogadora, é que ela e as companheiras conseguiram “conquistar tudo que um time poderia conquistar e, quando digo iss,o não é só em títulos. Digo isso porque a gente conseguiu desenvolver amizade, desenvolver a família, o Palestra entrou recentemente para agregar nisso. Então tudo que um time precisava ter, hoje a gente tem“.
Apesar do 2021 dourado, naxy disse ainda que “foi um ano muito difícil para gente porque as pessoas só conseguem olhar as vitórias e as derrotas elas não conseguem entender o processo e o processo foi muito difícil pra gente. Mas com essa vitória eu posso dizer que, hoje sim a gente tem certeza que somos um time de verdade. Eu acredito que a gente já tenha feito sim uma história nesse primeiro ano, mas ano que vem é quando pretendemos fazer história de verdade e não digo só no cenário feminino”.
Sobre o início do time, naxy também falou como a equipe evoluiu em questões de individualismo, coletivo e ter mais confiança umas nas outras já que o time se juntou do nada e também comentou a chegada do treinador André “Palestra” Gomes.
“A gente era um time que se juntou do nada e era um time individualista no início. A gente sempre procurava muitas eliminações, não confiava muito umas nas outras e isso foi mudando com o tempo. Levou muito tempo inclusive, acho que essa confiança começou a entrar uma nas outras e começou a encaixar depois de seis meses e completou mais ainda, taticamente, depois que o Palestra entrou, que a gente começou a entender mais ainda que não é só individualismo que funciona, o individual é importante, mas o coletivo é mais ainda.”
Questionadas sobre a preparação para a MD5 e a escolhe do mapa Bind para abrir a decisão, já que o mapa havia sido deixado para o final na última partida de MD5 da GL.
“Na outra MD5, a gente jogou a Bind mesmo, isso normalmente trilha muito pelo lado dos resultados em treinos, confiança, variação tática e também baseado na análise do time adversário. A gente por ter uma pool muito forte, conseguir jogar todos os mapas de uma maneira intensa, a gente consegue brincar com o draft e fazer as escolhas que forem melhor pra gente”, comentou o treinador Palestra.
Comparado ao cenário feminino de CS:GO, a equipe feminina da paiN Gaming teve uma dominância no passado, contudo, a equipe não conseguiu chegar no cenário misto. Questionadas sobre o próximo passo, as jogadoras falaram sobre a diferença dos dois cenários de FPS, junto da cena feminina e mista.
“O VALORANT começou sem ter aquele tempo do cenário, que rolou no CS. Então a gente já começou evoluindo com todo mundo, pegando treinos com times tier 1 e isso tudo encaminhou pra uma forma bem diferente do que foi no CS né. Como aqui o cenário já cresceu de uma forma diferente, acho que essa diferença entre o cenário feminino e o misto acaba sendo muito menor e a gente está aqui para provar isso. Vamos continuar evoluindo para provar isso cada vez mais”, respondeu Natália “nat1” Meneses.
Dias antes da grande decisão, o VALORANT Zone apurou sobre um interesse da Team Liquid em adquirir a equipe feminina da Gamelanders. Perguntado sobre manter a concentração para a final, naxy comentou, “a gente estava concentradas no campeonato, nosso foco é o campeonato e é isso, um dia de cada vez.”
Os confrontos entre B4 e GL Purple rapidamente se tornou um clássico. Apesar da vitória, Natália “daiki” Vilela comentou o quão difícil são os jogos contra as adversárias e que sempre jogam de igual para igual. “Eu acho o foco e a dedicação delas um absurdo, acho importante ressaltar isso porque nunca é um jogo fácil, não dá para saber quem vai ganhar realmente.”
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