O Ninjas in Pyjamas (NIP) derrotou a Vivo Keyd por 3 a 2 nesse sábado (25) e garantiu presença na grande final da segunda etapa do VALORANT Challengers Brasil 2022 (VCB). Os ninjas estavam perdendo por 2 a 0, mas conseguiram virar a série. Para Cauan “cauanzin” Pereira, ter reconhecido os erros dos primeiros mapas foi crucial para a recuperação.
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“Acho que a gente reconheceu que a gente estava realmente entregando os dois primeiros mapas e a gente sabia que dava pra ganhar. Os últimos mapas, Icebox, Split e Haven, são nossos mapas mais fortes. Então, se a gente ganhasse a Icebox, a gente sabia que teríamos mais facilidade para fechar na Split e na Haven. A gente focou, demos nosso 300% na Icebox e estávamos muito confiantes depois da vitória”.
Perguntado se a vitória de virada em cima da Vivo Keyd traz mais moral para o NIP voltar a enfrentar a LOUD nesse domingo (26), Cauanzin foi sincero ao dizer que “eu acho que isso atrapalha, porque querendo ou não, a gente poderia ter fechado o jogo em algo mais fácil e ter mostrado somente três mapas, que são os três mapas que a gente já jogou contra a LOUD mesmo, e eles não tem muita coisa pra estudar da gente. Agora a gente tem cinco mapas jogados e eles têm cinco para estudar da gente”.
Apesar disso, Cauan citou qual é o plano do NIP para tentar derrubar a LOUD, que ultrapassou a marca de cinco meses sem perder dentro do Brasil. “Realmente eles são um time muito forte. Eu acho que a gente não tem que abaixar a cabeça pra eles. A gente vai tentar analisar as VODs deles e tentar achar os pontos fracos, pra tentar conseguir achar essas brechas nesses pontos fracos deles. A única coisa que podemos fazer pra achar como podemos vencer eles, é analisando as VODs deles e tentar impor antitáticos em cima deles”.
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Vivo Keyd deixou vitória escapar
Se o NIP viveu momentos de glória nesse sábado, a Vivo Keyd estava sonhando, mas acabou tendo um pesadelo no final da noite. Os guerreiros deixaram a vitória escapar após estarem vencendo por 2 a 0. Para Pedro “koy” Pulig, treinador da equipe, os jogadores do NIP também são “muito cascudos”.
Além disso, Pedro afirma que sua equipe sabia que o confronto não estava decidido após as vitórias nos primeiros dois mapas. “No intervalo do segundo mapa a gente falou: ‘Não acabou, a gente pode perder isso ainda, vamos concentrar pra esse mapa, vamos entrar bem concentrados, bem confiantes. Porém, na Icebox e na Haven, os rounds chaves, rounds de vantagem, a gente acabou perdendo e os caras que são bons, conseguiram sair com a vitória”.
Apesar da derrota melancólica desse sábado, a Vivo Keyd tem motivos para ficar satisfeita. A equipe começou a segunda etapa do Challengers Brasil muito mal e teve sua ida aos playoffs ameaçada. Apesar disso, o time se recuperou, se classificou e alcançou a terceira colocação do campeonato. Koy citou os pontos positivos que a Vivo Keyd pode levar para a sequência da temporada.
“Principalmente a maturidade com esse novo time. Querendo ou não a gente é cascudo, mas para o RgL foi a primeira LAN dele, o primeiro presencial dele. Então, a gente tem que amadurecer eles. O Rhz, apesar de ser antigo no competitivo, no VALORANT ele é bem novo. Então, a gente tem que ir cascudo para uma próxima, pra não acontecer de novo o que aconteceu. Precisamos nos preparar melhor. Como o time era novo, a gente teve que focar em coisas básicas ainda. Não conseguimos focar num passo a frente. Claro que a gente queria ir pra fora, jogar um internacional, mas estamos felizes com nossa evolução”.