A Rise Gaming perdeu para a Gamelanders e disputará a vaga da VALORANT Masters contra a FURIA pela 2ª fase do VALORANT Challengers Brasil (VCB) e o treinador Augusto “Hollisss” Pansarim, da Rise, comentou sobre o que esperar do time para o evento.
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Começando a conversa, Hollisss comentou sobre a estratégia feita para o duelo contra a Gamelanders.
“A nossa estratégia era simplesmente impor nosso jogo, conquistar e dominar os espaços que foram propostos. A gente conseguiu fazer bem até os primeiros rounds na Icebox, mas tomamos algumas surpresas, acho que não pela parte de decisão tática, mas pela juventude do time mesmo. Não acho que a parte tática tenha interferido tanto nisso.“
Ainda sobre a partida, Hollisss falou mais sobre a parte da defesa e retakes da equipe.
“Acho que a parte dos retakes, a gente tem nossos retakes bem coordenados e acertados, mas não conseguimos impor essas ordens e conversas, talvez por conta de ansiedade também. Nas rotações a gente conseguia ler o que estava sendo respondido, mas acho que só faltou um pouco de calma para executar os retakes como foram propostos e como realizamos nos treinos.”
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SUBESTIMOU A ICEBOX DA GAMELANDERS?
“Acho que subestimar não é a palavra, a gente, em todo momento, quis respeitar – no caso, o adversário, a gente respeita a Gamelanders e a gente sabe o potencial e histórico deles – mas no jogo a gente entrou taticamente não respeitando, essa era a proposta.”
“Queríamos buscar domínios de espaço e a Icebox tem sido um mapa que a gente tem conseguido fazer isso muito bem. Essa escolha de mapa, na verdade, foi com base em nosso desenvolvimento, em poucos momentos foram citadas as taxas de vitórias deles como fator decisivo, a gente queria impor nosso jogo e por isso o pick de Icebox, queríamos surpreender e trazer algo que eles não esperavam.”
SOBRE O DUELO CONTRA A FURIA
“Nós da Rise temos uma filosofia muito forte sobre, qualquer tipo de jogo e de campeonato, a gente entra sempre pra vencer. Em nenhuma hipótese a gente busca algo diferente disso. Sim, amanhã vamos para o tudo ou nada, como a gente veio hoje, infelizmente algumas coisas não encaixaram, acontece é normal. Agora é abaixar a cabeça, descansar, trabalhar mais e rever os erros.”
“Já começamos um plano para amanhã, a partir de hoje, encerrou a partida começa o plano de amanhã. Com certeza, a gente vai para o tudo ou nada e a nossa intenção é se classificar para o Masters, se não for nessa segunda, será na terceira.”
“Para amanhã, a gente chega mais pé no chão, com mais trabalho, estudo, individual, coletivo, com os psicólogos também para ajudar nessa etapa. Basicamente, conversar, rever os erros e ver o que podemos mudar em nosso jogo para aplicar contra a FURIA amanhã – resetar a nossa proposta de jogo”, concluiu Hollisss, da Rise.