Em novembro de 2022, após o fim do processo de seleção das equipes da liga de franquias, Vivo Keyd e Stars Horizon anunciaram uma fusão das marcas. Em conversa com o VALORANT Zone, Pedro Schmidt, presidente da Vivo Keyd Stars, falou sobre as motivações da união das empresas, bem como da montagem da equipe para o ano de 2023 no VALORANT.
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Apesar de uma fusão significar diversas pendências burocráticas, Pedro afirmou que o processo foi tranquilo em termos de negociações. De acordo com ele, suas ideias eram parecidas com a de Hugo Tristão, CEO da Keyd Stars, o que facilitou bastante para fechar o negócio.
“A gente tinha ideias muito convergentes, apesar dele ser um pouco mais voltado para performance e a Stars um pouco mais para o administrativo. Na hora que juntou o bolo todo, a gente viu que as ideias batiam muito. Foi bem tranquilo nas tomadas de decisões, na hora de ver o que iria fazer com os assets de cada empresa. A gente queria transformar isso em algo que seria lucrativo para a empresa”, contou.
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De acordo com o presidente da equipe, o relacionamento entre as empresas começou como um namoro que gerou um casamento. Isso porque os dois times já haviam se unido para a compra de uma vaga no CBLOL. Com esse primeiro contato entre Keyd e Stars, os empresários viram que as duas organizações tinham peças que faltavam à outra.
“A Keyd ela tinha o que a Stars não tinha e vice-versa. A Keyd sempre foi muito forte na parte de performance, ano passado mesmo a Keyd participou de três mundiais, um dos times mais vencedores do Brasil. E a gente, quando criou a Stars, a gente veio com o movimento de profissionalização do esporte eletrônico, com uma visão mais empreendedora. Então isso juntou o útil ao agradável”, analisou Schmidt.
Montagem para o VCB
Com uma situação mais encaminhada no League of Legends, a Keyd Stars teve um foco grande na montagem do elenco da equipe que disputaria o VALORANT Challengers Brasil 2023. Após não conseguir segurar o elenco que compôs a Vivo Keyd em 2022, a fusão já se mostrou colhendo frutos, uma vez que a Stars possuía nomes a oferecer.
“A Keyd teria que montar um elenco do zero, mas quando se tem um elenco que a Stars já tinha, que já tinha um histórico, que já tinha se posicionado bem em ligas recentes. Então o pensamento foi que se a gente reforçar esse time, a gente vai brigar para conseguir essa vaga, querendo ou não de uma forma mais saudável, porque não preciso comprar um time inteiro”, aponta Pedro.
Ainda assim, mesmo com a manutenção de alguns nomes da antiga Stars Horizon, a nova Keyd Stars teria que realizar um processo de scout complexo para completar a line-up. Segundo Schmidt, o foco dado pela empresa foi nos perfis necessários para complementar os nomes que já estavam contratados.
“A gente negociou com a Liberty a compra do liazzi e do krain após um scout absurdo. Foi um scout maluco, porque como que a gente ia fazer para unir a reconstrução da empresa, o momento de entrada no CBLOL com a montagem de um time competitivo, que faz parte do sangue da Keyd, que tem esse foco em performance. Então esse scout foi algo bem amplo, com uma inteligência de análise de perfil comportamental por trás”, contou.
BEHIND THE STARS DO VAVA SAINDO DO FORNO
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Por fim, ele ainda revela que o projeto da Keyd Stars no VALORANT foi pensado para dois anos. Pedro admite que o baque seria grande caso a equipe não consiga uma vaga para a liga de franquias através do Ascencion. Porém, o planejamento para a line-up foi para o longo prazo, inclusive na contratação dos nomes que compõe o time.
“Na hora de trazer o pleets, o liazzi e o krain, a gente fez um projeto para dois anos. Porque, querendo ou não, a gente não sabia direito o que esperar direito para esse primeiro ano, como que seria o competitivo nesse primeiro ano. A ideia é classificar nesse primeiro ano, mas a gente entende que uma base sólida e junta no longo prazo, ela tem muitas vantagens competitivas”, finaliza.
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