O Chefe Global de Esports do VALORANT, Leo Faria, anunciou na noite do último domingo (13) novos detalhes sobre a próxima temporada do VALORANT Challengers. Em um artigo escrito para o portal oficial do jogo, o brasileiro falou sobre o papel das ligas regionais para o cenário competitivo, sobre a baixa audiência de algumas regiões e de mudanças no calendário para a próxima temporada.
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Segundo Leo Faria, com a chegada das ligas internacionais – como o VCT Americas – o papel dos campeonatos locais mudou, se tornando um local para “provar times e jogadores aspirantes à medida que eles buscam seu lugar entre os melhores do mundo“.
O executivo afirmou que o Tier 2 teve resultados positivos no primeiro ano de adoção das franquias. A chegada de organizações estabelecidas no cenário, como G2 e Dplus KIA, e o surgimento de novos talentos, como Luis “Mited” Gutierrez, da colombiana FUSION, serviram de exemplo para o ponto destacado por Faria.
Formato do cenário competitivo não deve mudar
Além disso, o Chefe Global de Esports do VALORANT, destacou que o jogo alcançou ótimos números de audiência em algumas ligas, como o Challengers da América do Norte, que chegou a ter mais de 145 mil espectadores simultâneos.
Apesar de não ser o único fator para medir o sucesso de uma liga, Leo Faria explica que a audiência é fundamental “para que o cenário seja viável” por permitir que organizadores de torneios busquem maiores investimentos, aumentando assim a remuneração de jogadores e a infraestrutura de equipes e ligas.
O executivo também destacou que algumas regiões não alcançaram números expressivos de audiência – o maior número de espectadores simultâneos no Brasil foi 34 mil – e vê como normal “times desta camada competitiva” interromperem suas operações “dependendo de seus resultados e sucesso no Challengers”, sendo a natureza de “ligas de formação e acesso em todos os esportes”.
Por conta disso, Leo Faria afirmou que a desenvolvedora não tem expectativa de “mudar radicalmente” o formato atual, sendo o VALORANT um dos jogos mais competitivos do mundo, onde “apenas os melhores terão sucesso”.
Mudanças no calendário devem impactar posivitivamente
Por fim, o Chefe Global de Esports do FPS falou sobre os defeitos do atual calendário do cenário competitivo e explicou as projeções da desenvolvedora para o futuro. O executivo admitiu que o atual período de funcionamento do Tier 2 é curto – a última temporada foi disputada entre janeiro e junho – e afirmou que mudanças ocorrerão para que torneios sejam realizados durante o ano todo.
A principal novidade anunciada foi a alteração do mês de disputa do Ascension. O torneio, que dá uma vaga para as Ligas Internacionais, passará de junho para setembro, com o objetivo de dá-lo um “momento próprio de protagonismo” no ano. Segundo Leo Faria, o campeonato é “um dos momentos mais excitantes” da temporada.
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