Especial

Driblando os rumores e acreditando na magia: LOUD estreia no Champions neste domingo (6)

Equipe brasileira precisa superar polêmicas e rumores para levantar mais um troféu

A LOUD faz sua estreia no VALORANT Champions 2023 neste domingo (6), às 19h. A equipe defende o título conquistado ano passado e vai precisar se apegar em alguns fatores se quiser sair de Los Angeles carregando mais um troféu.

Para você ficar sabendo como a LOUD chega para a disputa do campeonato mais importante da temporada, o VALORANT Zone recapitulou o ano da equipe brasileira e projetou o caminho da LOUD durante o Mundial.

Roteiro de cinema

Para os supersticiosos, o roteiro vivido pela LOUD ao longo deste temporada é perfeito para indicar que a equipe brasileira vai conquistar mais um campeonato Mundial. Isso porque a campanha da LOUD em 2023 é muito parecida com a do último ano.

Em 2022, a equipe esmeraldina dominou o cenário brasileiro e conquistou o Challengers Brasil. No seu primeiro campeonato internacional, Masters Reykjavík, a LOUD teve um bom desempenho e ficou em segundo lugar.

Na sequência, a equipe chegou ao Masters Copenhagen como uma das favoritas a ficar com o título, mas sequer passou da fase de grupos. Por fim, no Champions 2022, a LOUD se recuperou e levantou o troféu mais cobiçado do cenário de VALORANT.

Em 2023, a campanha da LOUD é extremamente parecida. No primeiro internacional, LOCK//IN, a equipe brasileira ficou em segundo lugar. No VCT Américas, a LOUD dominou e foi campeã regional. Com status de favorito, o time brasileiro chegou ao Masters Tokyo e foi eliminado precocemente.

Sendo assim, a trajetória da LOUD nas duas temporadas é muito parecida. Isso não quer dizer que a equipe brasileira vai sair de Los Angeles carregando o troféu, mas, para os supersticiosos, a LOUD está um passo a frente das outras equipes.

Domínio regional

Mesmo com o tropeço no Masters do Japão, a LOUD continua sendo uma das equipes mais fortes do mundo. Isso foi provado no VCT Americas League 2023, campeonato no qual a equipe brasileira mostrou um forte domínio em relação aos seus adversários.

Na fase de grupos do campeonato, a LOUD já mostrou que não entrou no Sistema de Franquias para brincar. A equipe esmeraldina venceu oito das noves partidas disputadas e chegou aos playoffs com um grande favoritismo.

Favoritismo esse que foi confirmado na fase eliminatória. Com apenas um mapa perdido de oito disputados, a LOUD conquistou o título do VCT Américas ao derrotar a poderosa NRG na grande final por 3 a 0.

Colin Young-Wolff/Riot Games

Tropeço no Japão

Com a conquista do VCT Américas e com o domínio sobre uma região muito forte, a LOUD chegou ao Masters Tokyo como uma das equipes favoritas a ficar com o título. Entretanto, a equipe brasileira foi irreconhecível no campeonato e amargou uma eliminação precoce.

Com a boa campanha no Sistema de Franquias, a LOUD entrou no internacional direto na fase eliminatória. Apesar disso, os brasileiros perderam dois jogos seguidos, para Evil Geniuses e EDward Gaming e foram eliminados da competição.

A queda repentina da LOUD gerou algumas desconfianças da comunidade brasileira e internacional, que, em meios as derrotas, viu a equipe esmeraldina um pouco desentrosada também fora dos servidores.

Desentendimentos e rumores

Durante a disputa do Masters Tokyo, após a derrota na primeira partida para a Evil Geniuses, Felipe “Less” Basso mostrou que a LOUD não estava 100% sintonizada. O jogador concedeu entrevista e mostrou-se desconfortável com o planejamento para o jogo contra os norte-americanos.

Na sequência, após a eliminação no campeonato, Matias “Saadhak” Delipetro também concedeu entrevista e afirmou que “coisas por fora do servidor” atrapalharam a LOUD durante o campeonato do Japão.

“Obviamente, a gente estava com muita vontade de ganhar. Mas, esse evento foi muito difícil para nós por coisas por fora do servidor. Muita coisa que tínhamos que lidar, muitos problemas. Foi muito difícil para nós focar 100% no jogo e vir com essa vontade que a gente sempre tem para ganhar”.

Passado o momento de turbulência pós-Masters, mais uma polêmica se instaurou no cenário brasileiro envolvendo a LOUD. De acordo com o portal Mais Esports, a NRG tem o interesse na contratação de Erick “aspas” Santos.

Rapidamente, o elenco brasileiro se blindou em relação aos rumores e mostrou-se concentrado para o Mundial em Los Angeles. Jean Ortega, cofundador da organização, aproveitou para ironizar as informações e colocou panos quentes sobre uma possível saída de Aspas.

Como a LOUD chega no Champions

Apesar dos apesares, a LOUD chega ao VALORANT Champions 2023 como uma das favoritas ao título. A equipe brasileira ainda parece estar atrás de alguns times, como a FNATIC, por exemplo. Mas, com a experiência dos seus líderes e com o talento dos jovens jogadores, a LOUD pode sair de Los Angeles carregando mais um troféu.

Para isso, os brasileiros vão precisar deixar para trás o fantasma da campanha no Masters Tokyo e principalmente os rumores e polêmicas circulados ao longo das últimas semanas. Se concentrada apenas em jogar VALORANT, a LOUD torna-se praticamente imbatível.

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