O MIBR estreia no VCT LOCK//IN 2023 nesta quarta-feira (15) diante da Talon Esports, time da liga Ásia-Pacífico. Em entrevista ao VALORANT Zone, Murillo “murizzz” Tuchtenhagen falou sobre sua chegada na equipe Made in Brazil e mais.
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Ex-jogador da Vivo Keyd Stars, murizzz, Olavo “heat” Marcelo e Matheus “RgLM” Rodigoli se despediram do clube após a VKS ficar de fora das franquias da Riot Games. Questionado como foi receber a notícia, o atleta comentou sobre a tristeza que sentiu, mas que todos queriam ver os colegas de time participando do VCT Américas.
“Foi uma notícia um pouco triste né, a gente esperava que tinha essa possibilidade (de entrar), mas também sabíamos que podia acontecer de ficarmos de fora e o nosso pensamento ali foi só aceitar, entender que a Riot tenha tomado a melhor decisão. A gente realmente torceu muito para que a maioria dos jogadores conseguissem entrar na franquia porque sabíamos que todos ali tinham nível.”
Com a saída do quinteto, o trio foi anunciado pelo MIBR em novembro de 2022. A organização que vai disputar a liga internacional das Américas, é um espaço e ambiente que murizzz acredita ser o melhor para os jogadores.
“O MIBR é um time muito bem estruturado, é uma organização incrível, temos muitas pessoas para nos ajudar, um staff gigantesco então me surpreendeu bastante pelo lado positivo. Eu sinto que eu tenho todo suporte possível, é claro que tem essa parte de estar nas franquias também, já é um apoio que vem da Riot, mas sinto que tenho toda ajuda para ‘performar’ e jogar bem que é o meu dever.”
O VCT LOCK//IN é apenas o campeonato de abertura da temporada de 2023 e, apesar de ser um grande torneio com todos os times franqueados, o formato como vai ser realizado não dá para usar como parâmetro para o resto da temporada. O jogador falou que a competição pode definir algumas coisas para o futuro, mas que é só o começo.
“Acredito que talvez pelo hype dos fãs, digamos que um pouquinho, mas acredito que é só o começo, os times estão começando a treinar juntos, tem muito pela frente ainda, eu tenho certeza que o começo aqui não vai definir o que vai ser no Champions, então eu diria pra mim que é um meio a meio. Vai ser pra começar a ver os times e tal, ver quem pode se destacar mais, mas eu acredito que isso é temporário, o ano é muito longo e os times vão melhorar muito ainda.”
O sistema de franquias mudou completamente o cenário e unificou muitas regiões, principalmente a América do Norte com a América Latina. Segundo o jogador, essa movimentação vai deixar os times das Américas mais fortes.
“O que eu acredito que vai acontecer é que o mundial vai estar um pouco mais nivelado ainda porque vão ser várias regiões juntas, não vai ser separado NA com LATAM, por exemplo. O EU já estava junto, mas acho que vai ser mais essa parte da Américas. Acho que o grupo Américas vai ser muito forte, essas regiões vão se unir e vai ficar algo muito sólido. Isso vai fazer a maior diferença.”
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