A ex-capitã da Cloud9 White, Melanie “meL” Capone terá um novo desafio em 2023. O quinteto foi desligado da organização em dezembro após um desempenho abaixo do esperado no Game Changers Championship 2022. Em entrevista ao comentarista de CS:GO, Alex “Mauisnake” Ellenberg, a norte-americana falou sobre as expectativas, interesse das jogadores no VALORANT e mais.
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Para algumas pessoas, a dispensa da line-up feminina da Cloud9 foi um choque, já que o time dominou o cenário nos Estados Unidos e foi campeão de todas as edições do Game Changers regional. Para meL, a atleta terá que se provar de novo.
“Este próximo ano vai ser para me provar novamente e vou abandonar o ego honestamente, neste ponto, fingir que estou no ponto zero e provar meu valor para todos. No ano passado, se você me perguntasse (sobre a expectativa), eu esperava estar em uma equipe mista que provavelmente já estaria na Ascension ou na franquia.”
Essa temporada será um recomeço para meL, que já mostrou ser uma capitã de confiança e que pode levar o time até o campeonato de maior prestígio do cenário feminino. “Tenho muita confiança neste novo grupo de jogadoras com quem tenho jogado e, honestamente, estou ansioso pelo que podemos fazer em 2023”.
Durante a entrevista, o analista comentou sobre a comunidade de VALORANT que tem mais jogadoras mulheres do que no CS:GO e que a cena é mais receptiva com as atletas do que no FPS da Valve. O caster questionou a jogadora porque isso tem acontecido. Na opinião da atleta, a Riot investiu muito na cena feminina fora do competitivo, na questão de audiovisual e na divulgação do Game Changers em vários aspectos.
“Acho que porque eles botaram tanta energia, trabalho e marketing no Game Changers como uma iniciativa, mas também os influenciadores que ele trazem para esse quadro para o marketing, muitas são mulheres. E também o marketing do próprio jogo que é muito mais adaptado às mulheres. (…) Eu vim do CS e no momento que você joga o VALORANT, você consegue perceber, é muito evidente, a propaganda no jogo… O vídeo que eles fizeram do Game Changers que tem eu, a mimi, eles colocaram dentro do jogo.”
“Na experiência que eu tive dois anos atrás (quando o jogo lançou) de subir de ranque no VALORANT, eu senti que tinha menos sexíssimo do que já encontrei no CS. No CS eu nem ligava o meu microfone, eu só digitava”, confessou a jogadora.
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