Na Gamelanders Blue desde junho de 2020, Guilherme “Nyang” Coelho foi o remanescente da line-up original da GL na qual venceu o First Strike brasileiro ano de lançamento do FPS. Em entrevista ao VALORANT Zone, o Nyang falou sobre a 1ª etapa do VALORANT Challengers Brasil (VCB), impacto da campanha da LOUD no Masters e mais.
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O capitão da Gamelanders falou sobre o impacto da campanha da LOUD no Masters Reykjavík 2022, no qual a equipe brasileira foi vice-campeã. Nyang rasgou elogios a Gustavo “Sacy” Rossi e Matias “Saadhak” Delipetro, que escolheram a dedo os jogadores para comporem o time.
“É muito importante que o cenário inteiro evolua, não adianta nada ter um time sendo que tem outras vagas ainda pro Brasil que todos tem esse potencial. Desde a época da Vikings, eu já admirava o jeito que o Sacy e o Saadhak pensavam e entendiam o VALORANT, agora ficou mais nítido do que nunca. Pra mim eles sempre foram essa referência. Acho que eles entenderam como utilizar os recursos, como utilizar todas as miras dentro do time e sendo sincero, pra mim é o único time atual que une a parte tática e da habilidade. É um time que tenho como espelho principalmente pela mentalidade deles e eu tento trazer o máximo pro nosso time de agora.”
Em relação ao time, o atleta comentou as mudanças que a organização fez de 2021 para 2022 incluindo a chegada de novos jogadores e também citou que foi fatores que foram importantes para a equipe não cometer os mesmos erros do passado.
“Eu acredito que principalmente pelo fato de ter permanecido, eu acabei virando o ícone da Gamelanders agora. Tanto os jogadores quanto a organização tinha que aprender com tudo o que aconteceu e não deixar para esse ano agora. Quando a GL veio falar comigo no final do ano passado pra eu continuar na equipe, eu levei tudo isso em consideração, eu entendi que a ideia de planejamento era fazer diferente do que foi em 2021 e começamos fazendo diferente.”
A equipe não teve um bom início non VCB 2022, mas da metade pro fim e com ajuda de combinação de resultados, a Gamelanders se classificou para os playoffs. O atleta comentou sobre o bootcamp e como foi a partida de estreia contra a LOUD.
“A gente voltou de um bootcamp onde a partir do momento que chegamos lá a gente entendeu que faltava muita coisa ainda pra nós, quando estávamos saindo, começamos a realmente encontrar o nosso jogo. Quando chegamos no Brasil pegamos logo o time que estava na final do Masters (LOUD), foi uma partida muito difícil e talvez ela deixou em duvida algumas coisas que não deveriam. A partir do jogo contra a TBK, acho que conseguimos impor o nosso ritmo e aí conseguimos deslanchar, mas a perda de um mapa pra Vikings deixou claro que ainda faltava algumas coisas.”
A Riot Games confirmou no fim de março que a próxima etapa do VCB será presencialmente. O fator LAN é um diferencial para Nyang, que foi sincero ao comentar a importância de um campeonato presencial.
“A última experiência que eu tive presencial oficial da Riot foi o LCQ no ano passado e foi absurdo. Todo evento preparado pela Riot é sensacional de jogar, a infraestrutura e o acompanhamento que eles dão também são. Agora mais do que nunca uma fase de grupos é muito importante você ter essa possibilidade de jogar cara a cara com seu adversário. Não aguento mais jogar online e sinto que fico mais confortável jogando presencialmente.”
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