Juliana “showliana” Maransaldi surpreendeu toda a comunidade ao ser anunciada na última semana pelo Dignitas. E se enganou quem pensou que a jogadora ingressou na organização apenas para competir no Couter-Strike. A brasileira junto com as norte-americanas também vão se aventurar no VALORANT.
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“Será bastante desafiador“, afirma a jogadora ao VALORANT Zone sobre esse novo capítulo na carreira. Showliana revela estar “muito animada” e confiante do sucesso que a Dignitas terá nas duas modalidades
“Tenho do meu lado quatro meninas que jogam muito bem acredito 100% no potecial do meu time para sermos Top 1 do mundo seja no CS ou no VALORANT. É para isso que vamos treinar“, dispara.
Showliana foi uma das muitas jogadoras que experimentaram VALORANT assim que o jogo foi lançado, com ela participando de diversos campeonatos. Analisando o FPS, a atleta vê que os títulos da Riot Games e da Valve “têm muito em comum“.
“Acredito que, se você é bom no CS, não tem como ser ruim no VALORANT. A Riot vem fazendo um trabalho muito legal e é sempre legal abrirmos portas como essa“, opina.
De acordo com showliana, o foco inicial da Dignitas “será o CS, mas iremos treinar e jogar os campeonatos de VALORANT que surgirem“.
Falando em competições, a Dignitas foi uma das equipes convidadas para o Pop Flash, o primeiro torneio de VALORANT a ser organizado pela Flashpoint e que valerá para o Ignition Series.
Showliana, contudo, não sabe confirmar se estará nos EUA para a disputa da competição. Primeiro por conta da situação atípica que o mundo vivo diante a pandemia e o processo de obtenção do visto.
“Preciso que as coisas se normalizem antes de me mudar definitivamente para Los Angeles. Nós demos processo do meu visto de trabalho há algumas semanas. Esse processo é um pouco demorado e estou dependendo dele para poder viajar”, explica.
As conquistas que obteve o Counter-Strike são mais do que suficientes para afirmar que showliana inspira todas as mulheres presentes no cenário. Só que agora, a jogadora passa a ser exemplo de que é possível, sim, uma brasileira competir internacionalmente.
A jogadora revela se sentir ainda mais feliz em ver que, ao ingressar na Dignitas, passou a inspirar ainda mais “outras meninas a se dedicarem mais e irem atrás dos sonhos delas”.
“Estou vivendo um sonho de muitas jogadoras brasileiras. É uma oportunidade única e algo inédito dentro do nosso cenário. Então, acredito que seja legal as meninas, que estão começando, verem que tem uma brasileira competindo em um dos melhores times femininos do mundo”, finaliza.