O VALORANT Masters Reykjavík 2022 começa nesse domingo (10) e promete grandes emoções ao longo dos 15 dias de duração. Um dos representantes brasileiro, o Ninjas in Pyjamas (NIP) estreia na próxima segunda (11) às 14h (horário de Brasilia) – veja o calendário completo na cobertura do VALORANT Zone.
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O primeiro adversário dos brasileiros é a FNATIC. Por isso, o VALORANT Zone preparou um pequeno resumo para você conhecer e saber como foi o caminho da equipe europeia até a Islândia.
Caminho até o Masters
A FNATIC garantiu presença no VALORANT Masters por ter ficado na terceira colocação da 1ª etapa do VALORANT Challengers EMEA 2022. Durante a fase de grupos, a equipe foi soberana e não perdeu nenhum jogo, finalizando essa fase com cinco vitórias.
Nos playoffs, problemas internos começaram a assombrar a FNATIC, que caiu de desempenho. Entretanto, muito por conta do carisma e do alto astral de Jake “Boaster” Howlett, a equipe conseguiu se manter firme e carimbou o passaporte para a Islândia após chegar na final upper.
As derrotas para FunPlus Phoenix, na final upper, e para a G2 Esports, na final lower, fizeram com que a FNATIC amargasse a terceira colocação.
Mudanças e desfalque
Certamente o elenco da FNATIC que vai disputar o VALORANT Masters será diferente do que o time que encantou o cenário mundial na fase de grupos do Challengers EMEA. Pelo menos uma alteração é 100% confirmada, uma vez que a organização afastou o jogador Andrey “BraveAF” Gorchakov.
O atleta foi acusado de apoiar a Rússia na guerra contra a Ucrânia e foi movido ao banco de reservas. Para o lugar, a FNATIC chamou Enzo “Fearoth” Mestari, que estava jogando pela Alliance e que, curiosamente, defendeu o NIP quando a organização tinha um elenco na Europa.
Dois dias após a primeira mudança, a FNATIC foi surpreendida com a notícia de que Nikita Derke” Sirmitev havia testado positivo para Covid-19. Em outro teste recente, finlandês teve resultado negativo e viajou para a Islândia. Porém, antes, a organização chamou Joona “H1ber” Parviainen, atleta do KOI, para acompanhar e ajudar o time.
Dito tudo isso, o NIP pode encontrar lacunas e aproveitar a fragilidade de uma FNATIC muito modificada.
Tradição
Apesar das mudanças na line-up, a FNATIC é um adversário que não pode ser subestimado. A equipe europeia tem muita experiência em competições internacionais.
No ano passado, dos três eventos que englobaram times do mundo inteiro, a FNATIC ficou fora apenas de um. No VALORANT Masters Reykjavík 2021 a equipe europeia ficou na segunda colocação após perder para a Sentinels na grande final.
Já no VALORANT Champions, no fim do ano passado, a FNATIC caiu nas quartas de final, após ser derrotada pela KRÜ
Ou seja, experiência em competições desse nível, a FNATIC tem de sobra. Vale ressaltar: não podemos subestimar uma equipe como essa.
Curiosidades
Ao longo do VALORANT Challengers EMEA, o mapa mais jogado pela FNATIC foi a Ascent. A equipe tem 60% de aproveitamento no mapa, sendo que jogou ele em cinco oportunidades. Na sequência, a FNATIC jogou os mapas Split e Icebox quatro vezes cada, sendo que a FNATIC tem 75% de aproveitamento em ambos.
Curiosamente, o melhor jogador da FNATIC no Challengers europeu foi o próprio Derke. O jogador aparece como o terceiro melhor atleta da competição nas estatísticas. Ao longo do torneio, Derke teve 250.7 de ACS (Pontuação média de combate), 69% de KAST e foi o jogador com o maior número de first kills da competição, com incríveis 104 abates.