O segundo finalista da tabela principal da fase final da 1ª etapa do VALORANT Challengers Brasil 2022 (VCB) está definido. Os Ninjas in Pyjamas (NIP) derrotou a FURIA por 2 a 1 na tarde dessa quarta-feira (23) e tem o desafio de enfrentar a LOUD, que passou pela Vivo Keyd mais cedo. Já a FURIA enfrenta a Gamelanders na próxima rodada para tentar continuar na competição.
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Ao término do confronto entre ninjas e panteras, Carlos “Carlão” Mohn, treinador da FURIA, e Benjamin “bnj” Rabinovich, jogador do NIP, conversaram com os jornalistas sobre a partida e sobre os próximos compromissos de cada equipe.
No confronto entre as equipes, a FURIA saiu na frente ao vencer o primeiro mapa. Na sequência, o NIP empatou e depois fechou a série ao aplicar um surpreendente 13 a 1. Questionado sobre a queda de desempenho da equipe na série, Carlão foi sincero ao dizer o motivo da derrota mesmo após começar vencendo.
“No segundo mapa eu acho que a gente vacilou em alguns rounds importantes, teve um 4×2 e um 5×3 que a gente tomou, que acabam penalizando a gente porque é um round que custou dois. Então eu acho que esses rounds importantes na Haven fez a gente ter jogado um pouquinho mal. Já na Fracture foi apagão, eu acho que a gente nem entrou no server. A gente não deixou de tentar em nenhum momento, só que não encaixou nada pra gente”.
O treinador também foi perguntado se a parte emocional dos jogadores sofre algum impacto após uma derrota por um placar tão elástico. Carlos disse que “acho que não tem peso nenhum, no Last Chance foi a mesma coisa, a gente perdeu no primeiro jogo e foi resiliente até o final. Então, por mais que teve um placar elástico, a gente vê como uma derrota. Independente se foi placar elástico ou não, foi derrota. Pra gente é voltar amanhã com uma postura boa e focado pra ganhar”.
Por fim, Carlão citou o que a FURIA precisa fazer pra chegar na partida contra a Gamelanders, nessa quinta (24), melhor preparada e sair com a vitória. ” Precisamos fazer um jogo mais sólido, com a comunicação um pouco mais alinhada. Precisamos manter o nosso nível de performance que nós estávamos tendo, que a gente teve contra a TBK, que foi muito boa. Manter esse nível de performance pra chegar amanhã e fazer o nosso jogo”.
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Já bnj ressaltou a postura do NIP, que conseguiu uma grande virada no confronto e saiu com a vitória. Para o argentino, a virada de chave na série é atribuída à resiliência da equipe.
” O primeiro mapa foi difícil, não tomamos decisões boas e pecamos um pouco na trocação. No segundo mapa, eu acho que tiveram alguns rounds chave, com situações de clutch, isso ajudou muito. O time estava muito sólido. Após o primeiro mapa, pensamos ‘não tem problema, vamos pro segundo’. Acho que foi isso”.
Na fase de grupos, FURIA e NIP também se enfrentaram. Ao contrário do que aconteceu hoje, no outro confronto as panteras levaram a melhor. Para Benjamin, com o passar do tempo sua, equipe ganhou mais força e esse foi um dos motivos para a vitória de hoje.
“Essa partida contra a FURIA era nossa partida de estreia, nossa primeira partida no campeonato. Depois da derrota contra a FURIA, eu estava falando com o pessoal que eu não jogava por seis meses, então eu não estava no ritmo que estou atualmente agora, e também eu nunca tinha jogado uma partida competitiva contra um time grande. Depois de tanto tempo de treino, de todo mundo se conhecer, todo mundo estando junto presencialmente, acredito que seja outra coisa totalmente diferente. Acho que tudo isso ajudou muito na força mental do time pra encarar essa série da melhor forma”.
Por fim, o argentino comentou sobre o desafio de enfrentar a LOUD na próxima rodada, que garante uma vaga na grande final. “A LOUD é muito forte, isso ninguém tem dúvida. Para os espectadores, eles são os favoritos. Mas isso não significa nada do que eles vão fazer no jogo contra nós. Então, nós vamos fazer o mesmo que fazemos sempre, treinar nosso individual e nosso coletivo, fazer nosso preparativo, estudar o rival e vamos encarar a série da melhor forma possível, pra dar nosso melhor e chegar na grande final”.