Novo jogador da FURIA, Rinaldo “ableJ” Júnior surgiu como grande promessa do CS:GO brasileiro. Em dois anos defendendo a organização da modalidade ganhou experiência e se tornou um dos principais nomes do cenário. Apesar disso, ableJ optou pela aposentadoria e se dedicar a streaming. Mas, o sangue competitivo nunca o deixou e decidiu tentar uma nova carreira no VALORANT.
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“O que me fez parar tudo para fazer acontecer, foi durante o Masters Berlim, eu estava em repouso de uma cirurgia e assisti literalmente todos os jogos, fiquei encantado. Nesta época eu já sabia que queria voltar a jogar, mas não o que. Depois do Masters Berlin, eu tive certeza de que iria “despendurar” o mouse”, comentou o jogador em entrevista ao VALORANT Esports.
Ainda nesta entrevista, ableJ explicou que, apesar de toda a experiência nos esports, o competitivo de VALORANT será um recomeço para ele.
“Foi e está sendo a tarefa mais difícil da minha carreira, mais difícil do que disputar mundiais, mais difícil do que ganhar campeonatos. É muito difícil mentalmente você voltar a ser um iniciante, aprender tudo do 0, tem muito do seu próprio ego. Eu já não tenho o mesmo tempo de carreira restante do que um player como Khalil, que já joga o jogo há mais tempo que eu, e tem apenas 17 anos. Mas aí entra o outro lado da moeda, eu tenho muita consciência da minha situação, e de como funcionam as coisas dentro de um time, então o meu tempo rende mais dentro de um time, do que um player normal. Hoje a minha gana, a minha vontade, é infinitamente maior do que a de três anos atrás”, justificou.
Adaptação ao VALORANT
Com a entrada de ableJ, a FURIA passará por mudanças taticamente. Após muitos rumores, o jogador confirmou que Gabriel “qck” Lima voltará a ser o principal duelista do time. Com isso, ele assumirá o papel de iniciador/flex.
“A função que estou fazendo hoje é a que mais me agrada, acho que jogando de flex no meta atual como segundo iniciador é o que pretendo fazer. Me dou muito bem com os Iniciadores, pretendo manter esta linha. Como segunda opção seria Sentinela”, explicou.
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Por fim, ableJ afirmou que o processo de adaptação está sendo bom após a aposentadoria, com apoio dos companheiros e o técnico Carlos “Carlão” Mohn.
“O time e os meninos estão sendo muito parceiros, Carlão é um cara que te faz sentir em casa com um dia de convivência. Sou acostumado a competir, apesar de ter ficado um tempo parado, então creio que está sendo uma adaptação muito rápida comparada a outras equipes em que já joguei. Desde que entrei no time estou aprendendo muito da parte técnica do jogo, então chegou em um ponto em que eu quase não me sinto mais atrás de ninguém com mais experiência”, finalizou.