Especial

Games Academy e ligas são planos da Gamers Club para VALORANT, revela Fly

O presida ainda falou sobre os desafios envolvendo o GC Ultimate.

Responsável por organizar o primeiro torneio oficial no Brasil, a Gamers Club já está trabalhando em novos projetos para o VALORANT e eles estão ligados na expansão da Games Academy para o FPS da Riot Games e ligas voltadas para a comunidade.

Tais planos foram revelados pelo diretor executivo da plataforma Yuri “Fly” Uchiyama em entrevista ao VALORANT Zone: “Nós estamos em constantes conversas com a Riot e queremos trabalhar juntos para levarmos as melhores ferramentas e funcionalidades para a nossa comunidade aqui no Brasil“.

Sobre o que é possível, atualmete, a Gamers Club realizar em VALORANT, Fly diz que “são os campeonatos, criação de conteúdo e as videoaulas que iremos organizar“. Segudo o CEO, os projetos terão “foco no competitivo, tanto para pessoas que querem jogar casualmente e se divertir em campeonatos diários, como aquelas que querem jogar torneios amadores“.

Nossa ideia é sempre buscar o que o VALORANT permite para que a gente possa entregar o máximo de valor possível para o crescimeto e divertimento da comunidade“, garante.

A Gamers Club é conhecida no Counter-Strike por ser a maior plataforma da modalidade no mundo por conta do sistema de lobbies que gerencia, do curso Games Academy e também dos circuitos de ligas que organiza, como o Circuito Dell e o CLUTCH em conjunto com a BBL.

Uma das muitas perguntas que é feita à Gamers Club é a possibilidade da plataforma trazer os lobbies para o VALORANT. Fly afirma que a empresa “está tentando entender as possibilidade. É do nosso interesse levar o maior número de funcionalidades para a comunidade, mas existem algumas restrições

Cada jogo e cada desenvolvedora vão ter suas regras, como desafios técnicos, como o próprio fato do modelo de API e servidores da Riot serem diferentes em relação ao CS. Entendemos que dá para ser feito algo legal e divertido para as pessoas, e estamos entendo essa capacidade técnica como as regras de negócios da Riot para podermos desenvolver uma solução para a comunidade. Mas não é algo que está nos nossos planos para o curto prazo“, explica.

Com entusiasmo, o CEO da Gamers Club fala sobre levar a Games Academy para o VALORANT: “É do nosso interesse. Vamos fazer e estamos tentando entender qual é o melhor modelo para a comunidade. Se é algo parecido com o CS, se serão dicas mais pontuais de jogadas mais específicas“.

Fly, contudo, garante que a plataforma já vai “disponibilizar conteúdos nesse trimestre para a comunidade e avaliar o feedback do produto“.

Quanto as ligas, Fly diz que a Gamers Club acredita que “a criação de ligas abertas e amadoras seja uma maneira muito efetiva para o desenvolvimento do nosso cenário competitivo“. Competições estas que sairão do papel após a empresa fializar as ferramentas que estão desenvolvendo dentro da plataforma.

GAMERS CLUB ULTIMATE

Parceria oficial da Riot, a Gamers Club recebeu a missão de operar o primeiro torneio válido pelo embrionário circuito de VALORANT: o Gamers Club Ultimate.

A competição foi inicialmente divulgado para a participação de 256 equipes, mas a Gamers Club viu a necessidade de aumentar as vagas decido a alta procura da comunidade – o que já era esperado de acordo com Fly.

“Já esperávamos mais de 256 vagas pelo trabalho que fizemos nos campeonatos de outros parceiros. Mas a gente precisava fazer com essa quatidade (256) por conta da data limite para a realização da competição. Essa data já tinha sido acordada e, por ser em um final de semana, tanto por limitação técnica, a gente precisava de bastante esforço operacional do nosso time de League Ops“, explica.

Fly garante que no mesmo dia que a comunidade pediu em peso mais vagas para o torneio, ele e a equipe da Gamers Club se reuniram a fim de encontrar uma solução que atendesse o público e “a melhor que encontramos foi realizar mais duas seletivas na segunda e a terça. Por isto, tivemos que fazer um esforço maior do que o esperado“.

Questionado sobre a possibilidade da Gamers Club conseguir, no futuro, organizar uma competição com 1024 vagas, Fly é categórico: “É possível sim“.

É de nosso interesse e nossa equipe já está trabalhando para garatir o maior número de pessoas. Quando chegar esse momento, a gente vai precisar entender melhor quais são os formatos e, talvez, uma divisão maior de dias“, completa.

Essas decisões, de acordo com Fly, estão intrinsecamente ligadas com o valor da Gamers Club, que é a comunidade em primeiro lugar.

Uma coisa que sempre falamos é que a gente sempre vai dar o nosso máximo para ajudar a comunidade. Óbvio que nem sempre a gente consegue ter todas as respostas ou recursos para fazermos as coisas da maneira que a gente acredita como ideais. Também somos jogadores e sabemos que muitas coisas podem ser melhoradas ou feitas de formas diferentes. Mas devido recursos, tempo ou até crenças nossas, as vezes a gente acaba não agradando a maioridade. Mas buscar a felicidade dentro da comunidade é um dos nossos maiores objetivos como organização“, finaliza.

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